Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom) apontou o risco de desabastecimento de gasolina e diesel para o Brasil. A mensagem foi direcionada à Petrobras, estatal responsável pela distribuição inicial dos combustíveis.
- Americanas abre mais de 420 vagas de emprego; confira cargos e como se inscrever
- Concurso ICMBio: o que poderá cair nas provas do próximo certame?
Vale lembrar que uma eventual falta de combustíveis atinge quase todos os setores do Brasil, afinal o transporte de mercadorias, alimentos e boa parte dos serviços dependem de diesel ou gasolina. A escassez pode fazer com que a inflação aumente ainda mais já que a demanda não seria suprida.
Risco de desabastecimento no Brasil
O risco de desabastecimento foi identificado após a Petrobras ter informado que não conseguirá cumprir a demanda das distribuidoras. Cortes de até 50% ocorrerão, dependendo do pedido. Isso obrigará uma importação mais cara ou até mesmo a falta de gasolina e diesel.
Um dos principais problemas está no fato de que a Petrobras não consegue refinar todo o combustível necessário para o país. Parte da gasolina e do diesel são importados pelas distribuidoras, mas são mais caros, deixando os produtos mais escasso.
Além da Petrobras, a Brasilcom informou que houve envio de alerta pra Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Aumentos recentes nos valores
Além do risco de desabastecimento, os combustíveis vêm sofrendo com seguidas altas. No dia 9 de outubro, a Petrobras elevou em cerca de 7% o preço da gasolina. O combustível, que saía com o preço de R$ 2,78 da refinaria, passou a custar R$ 2,98. Com isso, os postos passaram a cobrar quase R$ 7 nas bombas.
O gás de cozinha foi outro que teve reajuste. O preço do quilo foi de R$ 3,60 e para R$ 3,86, aumento de R$ 0,26 ou cerca de 7,2%. Assim, o preço médio do botijão de gás de 13 kg ao consumidor final ultrapassou a média de R$ 100 no país.