Estas 4 características definem as pessoas “superinteligentes” no mundo

As pesquisas realizadas pela Associação Mensa Brasil consideram uma série de estudos sobre a inteligência, identificando os superinteligentes e suas características particulares.

De acordo com a organização Mensa, presente em cerca de 100 países, existem algumas características que identificam os indivíduos superdotados e considerados superinteligentes no mundo. Em resumo, a Mensa trabalha identificando e incentivando a inteligência humana para benefício da sociedade.

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Neste sentido, cobre o campo de pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência, mas também na criação de ambientes intelectual e socialmente estimulantes para esses indivíduos. Para a definição das características em específico, a instituição utiliza de uma série de pesquisas e estudos no campo. Confira-as a seguir:

Quais são as características principais das pessoas superinteligentes?

1) Curiosidade

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De acordo com o professor e pesquisador Ricardo Primi, responsável por tentar compreender e estruturar a definição da inteligência, assim como quantas e quais poderiam ser as características associadas às capacidades intelectuais, a curiosidade é um dos determinantes na identificação de pessoas superinteligentes. Neste caso, há relação direta com a fome por conhecimento.

Desde a infância, a curiosidade se desenvolve nas pessoas altamente inteligentes como algo que vai além do desejo de conhecer o que está disponível ao redor. Sendo assim, há uma busca incessante por novas informações e estímulos diferentes, o que acaba por desenvolver importantes habilidades motoras e cognitivas.

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Portanto, a curiosidade se apresenta como um potencializador da inteligência, porque continuamente retira o indivíduo da sua zona de conforto e o força a pensar em rotas diferentes para a realização das atividades. Além disso, está diretamente relacionada com o costume de fazer perguntas, estimulando novos conhecimentos.

2) Foco

Segundo a Teoria dos Dois Fatores da Inteligência, ou Teoria Bifatorial do psicólogo britânico Charles Spearman, o foco também é uma característica de pessoas superinteligentes. Em resumo, sua tese acredita que a inteligência está dividida em um fato geral, que possibilita os indivíduos terem uma boa performance nas atividades intelectuais.

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Este fator pode ser representado por uma quantidade de energia de base neurológica que será investida nas tarefas a que esses indivíduos forem expostos. Em contrapartida, os atores específicos referem-se ao desempenho em atividades específicas durante testes cognitivos.

O que há de comum entre ambos fatores é o foco depositado para a realização de alguma atividade, seja um teste de inteligência ou tarefas cotidianas. Dessa forma, pessoas altamente inteligentes tendem a depositar mais energia e concentração na conclusão de suas ações, em relação a outros indivíduos.

3) Criatividade

De acordo com a teoria de Guilford, responsável por elencar 150 fatores para explicar a inteligência, existem três aspectos principais na caracterização dessa habilidade: a operação, o conteúdo e o produto. Ademais, ele adiciona a questão do pensamento divergente e da cognição comportamental.

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Em resumo, o pensamento divergente corresponde à criatividade, a capacidade de criar combinações com elementos que não possuem uma relação direta entre si. Como consequência, o indivíduo tende a pensar de uma forma específica e única, que ultrapassa os espaços comuns e zonas de conforto.

Portanto, essa habilidade é chamada de pensamento divergente, podendo ser utilizada na resolução de problemas e outros desafios, como provas de inteligência, por exemplo.

4) Inteligência social

Ainda na teoria de Guilford, a cognição comportamental refere-se à inteligência emocional, que pode ser interpretada como a flexibilidade, adaptabilidade e empatia de pessoas superinteligentes. Também associada à inteligência, assim como a inteligência emocional, por exemplo, essa característica refere-se às habilidades interativas e relacionais do indivíduo.

Sendo assim, compõem e interferem no nível de inteligência do indivíduo. No entanto, são determinantes quando se pensa na integração dessas pessoas na sociedade, pois influencia o sucesso das relações e as suas consequências a longo prazo, afetando a vida profissional e pessoal.

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