Linguagem verbal
Esse tipo de linguagem representa a utilização da escrita ou da fala para a comunicação. É a forma como nos fazemos entender para o outro, expondo ideias e pensamentos, por meio de palavras – ou signo linguístico. Afinal, não há outra maneira de nosso interlocutor saber o que se passa em nossa cabeça, a não ser que o digamos.
Para citar um exemplo corriqueiro, perceba que, por meio da frase “Mãe, preciso almoçar”, a filha deixa clara a necessidade de se alimentar e o desejo de que sua mãe a ajude. Mas isso provavelmente não se daria da mesma maneira caso a menina permanecesse calada.
Linguagem não-verbal
Sabe aquela expressão “um gesto vale mais do que mil palavras? É mais ou menos o sentido da linguagem não verbal. Ou seja, é tudo aquilo que você não diz em palavras, mas que o seu corpo transmite em olhares e atitudes.
A respeito desse assunto, os autores Pierre Weil e Roland Tompakow escreveram o livro “O corpo fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal”, trazendo até mesmo ilustrações de expressões corporais típicas. Afinal, como colocam os autores, “o corpo não mente”.
Quer ver um exemplo? Você já reparou que ao ficar impaciente com alguma situação tende a balançar a perna ou bater o pé no chão? E isso nem é proposital. Você age de maneira totalmente involuntária. Ou já notou que, quando está tímido, acaba encolhendo os ombros? E mesmo mantém o olhar distante quando não tem interesse no que o outro fala com você?
E quem nunca ouviu sobre a importância de ficar de cabeça erguida, sem deixar que nenhuma circunstância ou estímulo externo abale sua autoconfiança? Essas são só algumas provas de que o corpo tem, sim, muito a dizer.
Outras formas de linguagem não-verbal são aquelas expressas por placas, imagens ou figuras. No entanto, é necessário que se conheça previamente o que quer dizer esse signo. Isto é, para aquela criança que ainda não aprendeu sobre as leis de trânsito, a placa indicando parada obrigatória ou o sinal vermelho pouco significam.
Lugar-comum ou clichê
Não, não estamos falando das canções “Lugar comum”, nem de “Clichê do Clichê”, de Gilberto Gil, mas sim da expressão com hífen: “lugar-comum”. É verdade que, na retórica clássica, esse conceito estava ligado à associação de ideias já conhecidas pelos interlocutores, o que facilitava o trabalho de argumentação. Porém, o sentido aqui adotado é o que se popularizou como chavão.
Sendo assim, esses termos designam qualquer afirmativa, opinião ou pensamento sem criatividade ou conteúdo novo, isto é, reproduzindo algo já dito em momentos anteriores.
É bem provável que você tenha repetido alguns clichês por aí. São frases feitas, prontas para serem usadas. Um exemplo bem comum disso é desejar “parabéns, felicidades, muitos anos de vida” para alguém em seu aniversário. Mas o lugar-comum não se restringe a isso. Quem nunca concluiu redações com um “fechar com chave de ouro” ou soltou um “carreira brilhante” por aí?
A um primeiro olhar, que mal tem, não é mesmo? Mas acontece que, ao repeti-las, acabamos por empobrecer o texto ou a ideia que queremos defender. Por isso, esteja atento! E opte sempre por conteúdo original.
Por Crislayne Andrade