Dentre as mudanças previstas na proposta do governo federal, constam: retomada de disciplinas obrigatórias na grade do Ensino Médio e carga horária.
Na última terça-feira, 24/10, o governo brasileiro enviou uma proposta ao Congresso Nacional que altera o modelo vigente do Ensino Médio, que havia sido aprovado em 2017. Dentre as mudanças, constam: retomada de disciplinas obrigatórias na grade e carga horária.
A reformulação veio após uma série de críticas de entidades estudantis e de professores. Neste ano, o governo federal abriu uma consulta pública para ouvir a opinião de mais de 130 mil alunos, além de outras instituições do setor e governos estaduais.
O resultado foi usado como referência para alterar as regras que haviam sido implementadas anteriormente. Vale ressaltar que o novo Ensino Médio, aprovado em 2017, teve o principal objetivo de evitar a evasão escolar ao tornar a lógica mais atrativa para os alunos.
O modelo estabelece parte das aulas feita a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enquanto a outra é comum a todos os estudantes do país. Os próprios alunos podem escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado em áreas específicas.
De acordo com a Agência Brasil, as alternativas permitem ênfase em linguagens, matemática, ciências da natureza e humanas, além do ensino técnico. A implementação era para ser feita de maneira escalonada até o ano que vem, mas o calendário acabou sendo suspenso.
O Ministério da Educação interrompeu a implementação em março deste ano, mesmo que o procedimento tivesse sendo feito desde 2022. Em nossa matéria, você confere o que pode mudar no Ensino Médio a partir da nova proposta enviada pelo governo federal.
Conforme a proposta do governo federal, as seguintes mudanças podem ser implementadas durante a reformulação do Ensino Médio no país:
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