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Calendário do Bolsa Família de setembro: Datas de pagamento

Última semana do calendário Bolsa Família de setembro ainda tem quatro pagamentos. Algumas famílias receberão 50% do benefício.

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O governo federal libera parcela do Bolsa Família de setembro para mais um grupo de pessoas nesta terça (26/07). Logo mais, o programa irá entrar na reta final de pagamentos desse mês, que serão realizados até o próximo dia 29. Depois disso, o calendário será retomado nos 10 últimos dias úteis de outubro.

No próximo mês também haverá o repasse do Auxílio Gás e, por isso, algumas famílias receberão valores maiores. A expectativa é de que, juntos, os benefícios fiquem em torno de R$ 710. Na última transferência conjunta, a soma dos dois programas foi de R$ 708. Isso porque o Bolsa Família pagou, no mínimo, R$ 600 para cada família, enquanto o vale-gás ficou firmado em R$ 108 em agosto.

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Calendário Bolsa Família de setembro contempla mais um grupo

O calendário do programa é organizado conforme o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Dessa forma, os inscritos ficam escalonados em 10 grupos que recebem as parcelas nos 10 últimos dias úteis de cada mês. No caso do Bolsa Família de setembro, já receberam aqueles com NIS final de 1 a 6, entre os dias 18 e 25.

Agora, os pagamentos serão feitos para:

  • NIS final 7: 26 de setembro de 2023 (HOJE);
  • NIS final 8: 27 de setembro de 2023;
  • NIS final 9: 28 de setembro de 2023;
  • NIS final 0: 29 de setembro de 2023.

Assim que esse cronograma for encerrado, o governo federal começará os preparativos para o calendário Bolsa Família de outubro. Até agora não há nenhuma previsão de antecipação dos pagamentos. Por isso, é provável que o programa siga as datas estipuladas no início do ano, que vão de 18 a 31 de outubro, juntamente com o Auxílio Gás.

Primeira geração do Bolsa Família não recebe mais o benefício

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) realizaram um estudo sobre os 20 anos do Bolsa Família. A pesquisa tinha o propósito de entender se o programa realmente ajudou os beneficiários a sair da base da pirâmide social brasileira.

As instituições analisaram o público infanto-juvenil que tinha idade entre 7 e 16 anos até dezembro de 2005. Essas pessoas foram acompanhadas até 2019 para entender o funcionamento da taxa de emancipação do Bolsa Família. De acordo com os dados obtidos:

  • 64% dos beneficiários da primeira geração do programa, dentro da faixa etária definida, estão fora do CadÚnico hoje;
  • 45% dessas pessoas, hoje com idades entre 21 e 30 anos, ingressaram no mercado de trabalho entre 2015 e 2019;
  • 20% continuaram inscritos no Bolsa Família.

Bolsa Família continua com o propósito de emancipar pessoas

Dentro do atual Bolsa Família, ainda existe o propósito de gerar a emancipação das famílias beneficiárias. A ideia é gerar uma renda mínima para que as pessoas e situação de vulnerabilidade consigam se manter enquanto buscam uma posição no mercado de trabalho, por exemplo.

Nesse sentido, foi criada a regra de proteção, que garante a continuidade do benefício por mais dois anos para quem conseguir elevar a renda mensal. O programa determina que os pagamentos sejam voltados para as famílias que ganham até R$ 218 por pessoa. Antes, ao ultrapassar o limite, os beneficiários eram cortados.

Agora, eles entram na regra de proteção e passam a receber 50% da parcela do Bolsa Família. Após dois anos, os pagamentos são cortados. Contudo, caso aconteça algo que faça com que a família retorne à faixa contemplada pelo programa, sua inscrição é retomada automaticamente.

Dessa forma, o governo federal consegue incentivar as famílias a buscarem emprego e outros meios de subsistência, para se tornarem independentes das parcelas. Também dá a garantia de que não ficarão abandonadas caso percam sua renda formal.