Quem vai se aposentar em 2023 precisa tomar ESTES cuidados

Os cidadãos que desejam se aposentar em 2023 devem tomar alguns cuidados ao fazer o pedido. Confira algumas dicas para garantir o benefício.

O pedido de aposentadoria é um momento importante para muitos trabalhadores brasileiros. Contudo, ao fazer a solicitação, é essencial tomar alguns cuidados, que serão fundamentais para garantir a aprovação dos valores. Afinal, durante o procedimento, ao seguir todos os passos corretamente, a chance de ter o pedido analisado o mais rápido possível é maior, e assim, evitar problemas recorrentes da burocracia.

Desde maio de 2022, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passou a utilizar um sistema de inteligência artificial para analisar os pedidos de aposentadoria. Nesse sentido, a medida foi aplicada para reduzir a extensa fila de segurados que aguardavam o resultado do processo para concessão do benefício.

Por meio dessa nova sistemática, a redução da espera diminuiu drasticamente. Mesmo assim, o número de pedidos de aposentadoria negados também subiu de forma significativa. Portanto, diante das recorrentes negativas do robô do instituto, saber exatamente o que fazer para evitar o problema é importante, potencializando assim as chances de êxito no pedido do benefício.

Quem vai se aposentar precisa tomar estes cuidados para garantir a aprovação

1. Cuidado com os dados no CNIS

O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é uma base de dados que reúne informações fundamentais sobre a vida do segurado enquanto contribuinte, como seus vínculos empregatícios, entrada e saída de empregos, salários recebidos e mais.

Para evitar problemas, é essencial verificar se há alguma inconsistência nos dados nesse documento, ou até mesmo informações que deveriam constar no CNIS, mas não foram incluídas. Essa etapa é de extrema importância, visto que é analisando esses dados que o sistema aprova ou não os requerimentos.

2. Inclua o que for necessário no tempo de contribuição

Determinados tipos de atividades, apesar de não estarem registradas pelo INSS, também podem contar como tempo de contribuição, e podem ser importantes, visto que é necessário cumprir com um período mínimo de contribuição com o INSS para garantir a aposentadoria.

Assim, um segurado pode incluir períodos que aumentem esse tempo, como trabalhos informais, atividades consideradas especiais, como aquelas em que um trabalhador foi exposto a agentes nocivos à saúde, e até o tempo em prestação de serviço militar.

3. Coloque os documentos em seus devidos lugares

Uma etapa do requerimento que costuma gerar dúvidas em muitos cidadãos está relacionada ao campo “Anexos”. Nesse caso, é essencial que cada documento seja anexado em seu campo específico.

São esses documentos anexados corretamente e as respostas dadas pelo cidadão que concluem a primeira etapa da análise, feita de forma automática. Caso tudo esteja de acordo, o pedido é concluído automaticamente. Caso falte alguma informação, o sistema irá solicitar os documentos que faltam, e se for preciso, o pedido é direcionado a um servidor para conclusão.

4. Analise o melhor momento para solicitar a aposentadoria

Diversos fatores podem interferir na aprovação do pedido, ou nas condições da aposentadoria em si. Como garantia, é recomendado prestar atenção em certas questões, como a situação financeira e as regras do benefício estipuladas pela Previdência.

A aposentadoria possui diversas modalidades, com regras de concessão específicas. Assim, o ideal é se informar e garantir um maior êxito ao pedir o benefício ao fazê-lo no momento certo. Normalmente, vale consultar um advogado especializado, elaborando um bom planejamento previdenciário.

5. Considere as opções de aposentadoria

Levando em conta o sistema de inteligência artificial, os segurados que possuem mais de 15 anos de contribuição e que devem solicitar a aposentadoria por idade terão maiores chances de ter seu pedido aprovado pelo INSS.

A análise pode até ser ampla, mas o robô do instituto faz considerações mais restritas às informações do CNIS e às feitas durante o requerimento. Algumas situações precisam de provas, como tempo recolhido fora do prazo, atividades especiais, incapacidade, condição de pessoa com deficiência e tempo de efetiva atividade de magistério, por exemplo.

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