Minha Casa, Minha Vida: valor máximo de imóveis da Faixa 1 é atualizado

Minha Casa, Minha Vida altera o valor máximo de imóveis da Faixa 1, que é destinada às pessoas de baixa renda. Saiba os detalhes.

O programa Minha Casa, Minha Vida foi relançado oficialmente no dia 14 de fevereiro. Com isso, algumas novidades vêm sendo anunciadas para vigência dessa nova versão. Dentre elas, a alteração do valor máximo de imóveis da Faixa 1, que é destinada às pessoas de baixa renda.

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Esse programa habitacional foi criado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano de 2009. Baseado na oferta de subsídios e taxa de juros menores para facilitar a compra de moradias populares e conjuntos habitacionais, o projeto foi relançado pelo governo federal, trazendo várias novidades.

Minha Casa, Minha Vida tem novo valor para imóveis da Faixa 1

O governo federal publicou uma portaria no Diário Oficial da União (DOU) informando as condições de retomada e continuidade das obras do Minha Casa, Minha Vida que atendem a população de baixa renda.

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Dessa maneira, o teto de subsídio da União na construção dessas casas foi atualizado. O valor máximo em áreas urbanas subiu de R$ 96 mil para R$ 140 mil. Para as obras na área rural o valor máximo ficou em R$ 60 mil.

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De acordo com as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida, também houve o reajuste da renda máxima mensal das famílias que podem ser atendidas na Faixa 1, subindo de R$ 1.800 para R$ 2.640. Para os imóveis em áreas rurais, a renda anual é de R$ 31.680.

Além disso, o governo tem a pretensão de retomar obras paralisadas referentes às unidades habitacionais da Faixa 1, somando cerca de 37,5 mil em 2023. Para o próximo ano, o objetivo é retomar mais 32 mil obras para os beneficiários dessa faixa.

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Novo Minha Casa, Minha Vida

Para as novas unidades de moradia popular construídas pelo Brasil, haverá foco de localização junto aos centros urbanos. Esse fator era o mais criticado do programa no passado, pois as casas eram entregues nas periferias. Essas ações serão realizadas sob responsabilidade do Ministério de Cidades com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para garantir moradia, lazer e cultura.

O grande destaque é o retorno da Faixa 1, considerado um dos avanços da nova versão do Minha Casa, Minha Vida. Vale lembrar que no antigo programa a seção contemplava famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil, sem juros no financiamento. Na versão de Bolsonaro, nomeada de Casa Verde e Amarela, a faixa foi substituída pelo Grupo 1, contemplando famílias com renda de até R$ 2,4 mil e juros de até 4,75% ao ano.

Durante o anúncio do relançamento, que aconteceu em fevereiro, o presidente Lula também revelou que a nova renda máxima da Faixa 1 foi atualizada para R$ 2.640. Os subsídios que serão oferecidos para a seção variam entre 85% e 95%. Vale salientar que o governo pretende destinar pelo menos 50% das unidades financiadas e subsidiadas a esse público.

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Com o sistema da Faixa 1, o programa ampliou acesso das famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil. Esses valores não consideram, no entanto, recebimento de benefícios como os temporários, assistenciais ou previdenciários.

Assim, as divisões de renda na zona urbana ficaram definidas da seguinte maneira:

  • Faixa 1: destinada às famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640;
  • Faixa 2: destinada às famílias com renda mensal entre R$ 2.640,01 a R$ 4.400;
  • Faixa 3: destinada às famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000.

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