Nesta terça-feira (16/08), um acordo foi celebrado entre a Defensoria Pública da União (DPU) e o INSS em relação ao BPC e também aos demais pagamentos da Previdência Social. Segundo as partes, o objetivo é melhorar a assistência ao cidadão. Sendo assim, existirá a possibilidade de o BPC de R$ 1,2 mil ter mais inscritos.
A parceria, por outro lado, não tem efeito imediato. Dessa maneira, o novo sistema ainda levará tempo até ser devidamente consolidado. Lembrando que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entretanto, o instituto também é responsável pelos repasses das aposentadorias e pensões. Isso faz com que o INSS fica sobrecarregado em algumas ocasiões.
BCP de R$ 1,2 mil: mais pessoas poderão ser incluídas
Entre os entraves na hora do BPC ser concedido, estão a falta de informações dos beneficiários e também a burocracia necessária para a resolução de conflitos entre quem recebe os valores e o próprio INSS.
Por vezes, sem ter outro recurso, o cidadão procura a DPU para resolver o problema. Isso acaba se tornando uma ação que gera custos e pode demorar anos para que o impasse seja resolvido na Justiça. Por isso, a parceria entre INSS e DPU foi estabelecida.
Em breve, haverá uma comunicação mais aberta e direta entre os órgãos, com trocas de informações e ainda recomendações por parte da Defensoria. A implantação do novo sistema ainda levará tempo até ser aplicado na prática.
Inclusive, o foco principal será em torno de pessoas consideradas como vulneráveis e analfabetos digitais. A DPU poderá inclusive auxiliar nos requerimentos de serviços prestados pelo INSS de forma presencial e remota.
Como o acesso aos benefícios serão acelerados, existe a possibilidade que haja mais inclusões no BPC de R$ 1,2 mil em um tempo menor. A redução de burocracias e a melhor comunicação entre as partes facilitará a aprovação e resolução de conflitos.
Por fim, a parceria entre DPU e INSS também tem como função ampliar os serviços prestados. Os beneficiários e quem deseja ser incluído no BPC de R$ 1,2 mil poderão contar com orientações e ajuda em relação aos seus pedidos e também em possíveis problemas. Sendo assim, processos administrativos devem ser feitos com maior agilidade.
Vale lembrar que assim, como ocorre com o BPC, os processos para pedir aposentadoria ou pensão e problemas relacionados à Previdência Social também terão auxílio da DPU.
BPC de R$ 1,2 mil: calendário de agosto
Os pagamentos do BPC de R$ 1,2 mil são feitos em conjunto com as aposentadorias e pensões. O INSS utiliza o penúltimo dígito (999.999.999-9) do Número de Beneficiário (NB) para fazer os repasses. Veja o calendário de agosto:
- Penúltimo dígito do NB 1: 25 de agosto de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 2: 26 de agosto de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 3: 29 de agosto de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 4: 30 de agosto de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 5: 31 de agosto de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 6: 01 de setembro de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 7: 02 de setembro de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 8: 05 de setembro de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 9: 06 de setembro de 2022;
- Penúltimo dígito do NB 0: 08 de setembro de 2022.
É possível consultar os pagamentos do BPC de 1,2 mil por meio do telefone 135 (de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h), pelo aplicativo Meu INSS (Android e iOS) ou pelo site do Meu INSS.