Próximo calendário do Auxílio Brasil de R$ 600 pode ser antecipado?

Com a antecipação do calendário de agosto, o governo federal estuda a possibilidade de mudar as datas do próximo mês. Contudo, nada foi confirmado até então.

O calendário de pagamento do Auxílio Brasil do mês de agosto foi antecipado de 9 a 11 dias, a depender do dígito final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Com a decisão, muitos se questionaram em relação à possibilidade do governo fazer o mesmo com o calendário de setembro, mas até então, nada foi confirmado.

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Aparentemente, o governo federal vem estudando um possível cancelamento do próximo calendário do Auxílio Brasil, já liberado pelo Ministério da Cidadania. Deste modo, os beneficiários poderiam receber os repasses de forma antecipada, ainda durante a primeira quinzena de setembro.

É comum que os pagamentos sejam feitos na segunda quinzena do mês, por volta do dia 18. Em agosto, porém, com a antecipação, as parcelas começaram a ser recebidas a partir do dia 09/08.

A decisão foi tomada por conta da busca do governo de melhorar as pesquisas na intenção de voto. Vale lembrar que a intenção é entregar as parcelas de R$ 600 até dezembro.

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Calendário do Auxílio Brasil de setembro

O calendário do benefício do mês de setembro segue sem alterações, e a antecipação ainda é apenas uma possibilidade. Cada dia segue a ordem do dígito final do Número de Identificação Social (NIS). Até o momento, as datas de pagamento são:

  • NIS final 1: 19 de setembro;
  • NIS final 2: 20 de setembro;
  • NIS final 3: 21 de setembro;
  • NIS final 4: 22 de setembro;
  • NIS final 5: 23 de setembro;
  • NIS final 6: 26 de setembro;
  • NIS final 7: 27 de setembro;
  • NIS final 8: 28 de setembro;
  • NIS final 9: 29 de setembro;
  • NIS final 0: 30 de setembro.

O novo Auxílio Brasil

Até o mês de julho, o repasse médio recebido pelos beneficiários era de R$ 408,80. A partir de agosto, porém, o valor subiu para R$ 600. O acréscimo temporário vai até dezembro de 2022 e faz parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), conhecida como Kamikaze, prevendo gastos de R$ 41,2 bilhões para auxílios à população pobre e categorias profissionais.

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Os valores são destinados, primordialmente, às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Para receber, é necessário ter entre os membros da família gestantes, mães que amamentam ou jovens de até 21 anos.

Uma família em situação de extrema pobreza é configurada por aquela que possui renda familiar mensal per capita de até R$ 105. Enquanto isso, a situação de pobreza se refere à renda familiar mensal per capita entre R$ 105 e R$ 210.

Para participar, é essencial que a família esteja inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), com dados atualizados nos últimos 2 anos. O processo pode ser feito na prefeitura do município de residência, junto de um responsável pelo Programa Auxílio Brasil.

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O Auxílio Brasil é um programa governamental de transferência direta e indireta de renda. Sua intenção é superar a situação de vulnerabilidade social, e a gerência é feita pelo Ministério da Cidadania, que também envia os recursos para pagamento. Já o pagamento é realizado pela Caixa, para todos os selecionados pelo ministério.

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