O governo federal decidiu antecipar os pagamentos do Auxílio Brasil de R$ 600. Agora, os repasses serão feitos a partir do dia 09 de agosto, considerando o NIS final dos beneficiários do programa. A mudança foi publicada nesta segunda-feira (25/07) pelo Diário Oficial da União (DOU).
Ao mesmo tempo, é importante ressaltar que a antecipação de datas só foi feita para o mês de agosto. O restante do ano permanece com o cronograma original, publicado no começo de 2022. Os repasses de julho, ainda com valor de R$ 400 e em andamento, também não foram afetados.
Calendário Auxílio Brasil de R$ 600
O dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) é utilizado como referência para organizar os pagamentos do programa. Com a mudança de datas feita pelo governo federal, o novo calendário do Auxílio Brasil de R$ 600 para o mês de agosto será o seguinte:
- NIS final 1: 09 de agosto de 2022;
- NIS final 2: 10 de agosto de 2022;
- NIS final 3: 11 de agosto de 2022;
- NIS final 4: 12 de agosto de 2022;
- NIS final 5: 15 de agosto de 2022;
- NIS final 6: 16 de agosto de 2022;
- NIS final 7: 17 de agosto de 2022;
- NIS final 8: 18 de agosto de 2022;
- NIS final 9: 19 de agosto de 2022;
- NIS final 0: 22 de agosto de 2022.
Para consultar os repasses do programa Auxílio Brasil, é preciso que a pessoa esteja com o CPF em mãos, pois o documento será exigido em todas as plataformas disponibilizadas pelo governo federal.
É possível consultar pelo aplicativo do Auxílio Brasil (Android e iOS) e pelo app do Caixa Tem (Android e iOS). Ainda há o número 111 da Caixa Econômica Federal e o 121 do Ministério da Cidadania.
Auxílio Brasil de R$ 600 será provisório
De acordo com o Ministério da Cidadania, a partir do mês de agosto, os beneficiários do Auxílio Brasil passarão a receber R$ 600 de forma automática e sem precisar de solicitação. O aumento será provisório e está previsto para durar até o mês de dezembro de 2022.
Ou seja, em janeiro de 2023, os valores voltarão aos R$ 400 habituais. O reajuste só foi possível com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite que benefícios fossem criados e outros pudessem ter reajustes.
O projeto ficou conhecido como PEC Kamikaze por destinar R$ 41,2 bilhões fora do teto de gastos, gerando preocupação entre economistas. Parte dos parlamentares da oposição também apontaram que a PEC possui caráter eleitoreiro, pois reajustes como o do Auxílio Brasil são temporários e foram feitos perto das eleições.
O governo teve que contar com a aprovação de um estado de emergência para que a medida não ferisse a legislação eleitoral, já que benefícios não podem ser criados ou elevados perto do pleito.