O Ministério da Cidadania (MC) prorrogou os período para atualização de informações no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Aqueles que não realizarem o procedimento ficarão suscetíveis a exclusão do CadÚnico. A pasta informou que irá retirar as famílias irregulares a partir de julho de 2023.
Dessa forma, quem está registrado na base de dados deve ficar atento para não perder os prazos, que variam de acordo com cada caso. Isso porque a eliminação do cadastro pode culminar no fim de benefícios sociais, como o Auxílio Brasil, o Auxílio Gás, a ID Jovem e a Tarifa Social de Energia Elétrica.
“A atualização cadastral é fundamental para assegurar a qualidade dos dados e garantir que as informações registradas na base do Cadastro Único estejam sempre de acordo com a realidade das famílias. Programas sociais como o Auxílio Brasil, o BPC [Benefício de Prestação Continuada] e a Tarifa Social de Energia Elétrica exigem que o cadastro esteja atualizado para que as famílias possam receber os benefícios”, afirmou o MC.
Prazos para atualização cadastral do CadÚnico
As famílias registradas no CadÚnico podem consultar se precisam de atualização cadastral pelo app da base de dados, disponível para Android e iOS. O login é feito com CPF e senha cadastrados no Gov.BR. Assim poderão evitar a exclusão e garantir a manutenção dos benefícios.
Em caso de averiguação ou revisão cadastral, é necessário comparecimento num Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). O Ministério da Cidadania escalonou os inscritos e definiu os prazos da seguinte maneira:
- Famílias que atualizaram os dados pela última vez em 2016 e 2017: até outubro de 2022 em caso de bloqueio do Auxílio Brasil e até dezembro de 2022 para caso de bloqueio da Tarifa Social ou Auxílio Brasil;
- Famílias que tenham renda mensal acima de R$ 606,01 por pessoa e estão com cadastro desatualizado: até agosto de 2022;
- Famílias com renda mensal entre R$ 210,01 a R$ 606 por pessoa, estão com o cadastro desatualizado e possuem divergência nos dados: até agosto de 2022.
Segundo a pasta, cerca de oito milhões de pessoas podem sofrer exclusão do CadÚnico se não fizerem a atualização.