O mês de julho ainda terá seis pagamentos do Auxílio Brasil. Portanto, milhões de beneficiários em todo o Brasil estão aguardando para receber o dinheiro. Em 2022, será o último depósito com o valor de R$ 400. A partir de agosto, haverá reajuste para R$ 600, segundo o Ministério da Cidadania.
Lembrando que o programa permite que o beneficiário consulte os repasses em várias plataformas. É possível ligar para o número 111 da Caixa Econômica Federal ou o 121 do Ministério da Cidadania. A verificação pode ser feita também pelo aplicativo do Auxílio Brasil (Android e iOS) e do Caixa Tem (Android e iOS).
Em todos os casos, é necessário que a pessoa esteja com o CPF em mãos, já que o documento é solicitado nas plataformas como forma de identificação do usuário.
Calendário Auxílio Brasil: pagamentos restantes
Os pagamentos do Auxílio Brasil são realizados aos beneficiários conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). Quatro grupos já receberam os valores da rodada atual. Então, veja os repasses restantes para o mês de julho:
- NIS final 5: 22 de julho de 2022;
- NIS final 6: 25 de julho de 2022;
- NIS final 7: 26 de julho de 2022;
- NIS final 8: 27 de julho de 2022;
- NIS final 9: 28 de julho de 2022;
- NIS final 0: 29 de julho de 2022.
A inscrição no programa é feita de forma automática pelo Ministério da Cidadania. O Auxílio Brasil é pago para quem está inscrito no CadÚnico e que esteja em um dos grupos abaixo:
- Estado de pobreza;
- Estado de extrema pobreza;
- Situação de Emancipação.
O próprio Ministério da Cidadania pode excluir os beneficiários que não estiverem cumprindo as regras do benefício.
Reajuste do Auxílio Brasil foi autorizado por PEC
O reajuste do Auxílio Brasil será de R$ 200, fazendo com que os pagamentos cheguem a R$ 600 por inscrito. Entretanto, o aumento será provisório, estando previsto para durar entre agosto e dezembro de 2022. Portanto, a partir de janeiro, os valores voltam aos tradicionais R$ 400.
A elevação dos depósitos só foi possível após o governo federal ter conseguido que o Congresso aprovasse uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite temporariamente a criação de novos benefícios e aumento de auxílios já existentes.
Como a medida impactará em R$ 41,2 bilhões aos cofres públicos, ela ficou conhecida como PEC Kamikaze. Muitos parlamentares criticaram o momento e a forma que o projeto foi feito, apontando práticas eleitoreiras.
Como a PEC foi aprovada perto da eleição e a legislação não permite que benefícios sejam criados perto do pleito, o governo conseguiu que o Congresso autorizasse um estado de emergência para passar a medida sem que houvesse infração à lei.