Auxílio Brasil de R$ 600: governo muda prazos para atualizar CadÚnico

A revisão e a averiguação cadastral é um procedimento padrão realizado pelo Ministério da Cidadania para garantir o acesso das famílias brasileiras que precisam de auxílio.

Em decorrência da aprovação da PEC Kamikaze no Congresso Nacional na última semana, o Ministério da Cidadania anunciou a prorrogação do prazo de atualização dos dados do Cadastro Único. Neste sentido, a previsão é incluir mais de 2 milhões de famílias nos programas, especialmente o Auxílio Brasil.

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O Cadastro Único para Programas Sociais é o banco de dados do Governo Federal para acompanhamento, monitoramento e inclusão de famílias brasileiras socialmente vulneráveis nos programas assistenciais. Ainda que a inscrição não represente inclusão imediata nas iniciativas, pois cada uma possui um método de ingresso específico, a atualização regular é fundamental para acessar os benefícios.

Segundo a PEC Kamikaze, a ampliação do pagamento do Auxílio Brasil para um ticket médio de R$ 600 irá acontecer a partir do dia 1º de agosto. Sendo assim, as famílias poderão revisar os cadastros até 14 de outubro, com a averiguação cadastral reaberta até 12 de agosto.

Quais são os novos prazos?

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Em primeiro lugar, as famílias com cadastro desatualizado poderão revisar as informações até agosto deste ano. Por outro lado, as famílias com cadastro atualizado, mas que foram convocadas a fazer a averiguação cadastral também terão até este mês para efetuá-la.

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No caso das famílias com cadastro desatualizado desde 2016 ou 2017, o prazo para evitar o bloqueio do Auxílio Brasil é até outubro deste ano. Para evitar o cancelamento deste benefício, e também da Tarifa Social de Energia Elétrica, é necessário rever o cadastro até dezembro.

Por que os pagamentos acontecem somente em agosto?

Anteriormente, a expectativa do governo era aplicar uma folha extra com custo adicional para reajustar o Auxílio Cadastral ainda em julho, mas os técnicos avaliaram que isso causaria problemas e dificuldades no repasse. Sobretudo, essa decisão é motivada pela confusão que haveria com os beneficiários que já estão recebendo os pagamentos referentes a julho.

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Além disso, a ausência de correções relativas a inconsistências e erros no cadastro das famílias beneficiadas no CadÚnico poderá acarretar o bloqueio da inscrição, além da perda definitiva dos benefícios e participação nos programas sociais. Desse modo, o procedimento é fundamental, pois demanda que as famílias revisem as informações e indiquem atualizações importantes.

Por via de regra, as famílias precisam atualizar o cadastro a cada dois anos ou sempre que tiver alguma alteração no quadro familiar. Neste caso, estão incluídas as mortes, nascimentos, casamentos, mudança de residência, alteração no quadro de renda familiar e outras circunstâncias.

Desde a pandemia, o Ministério da Cidadania suspendeu a averiguação cadastral, o que acabou prejudicando o processo de acompanhamento das famílias. Neste ano, estão retomando gradativamente, a começar pelas famílias cuja última atualização aconteceu em 2016 e 2017.

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