Na última sexta-feira (8), o Conselho Curador do FGTS aprovou medidas para permitir a continuidade do programa habitacional Casa Verde e Amarela. Neste sentido, os limites de renda familiar mensal bruta para os solicitantes do benefício foram elevados, permitindo a inclusão de mais brasileiros.
Além disso, o setor da construção poderá dar continuidade aos projetos, principalmente pelos impactos causados pela alta de custos e a queda das rendas familiares no Brasil em decorrência do aumento da inflação. Neste caso, os tetos foram ampliados a R$ 3 mil, mas a faixa mínima de R$ 2,4 mil para renda familiar foi mantida.
As alterações atingiram outros grupos, com alterações de R$ 2,6 mi para R$ 4 mil aos intermediários. No caso dos grupos com maior renda, a mudança foi de R$ 4 mil para R$ 8 mil, dobrando a renda mensal bruta.
A principal intenção das medidas é oferecer melhores condições para as construtoras e garantir o poder de compra aos cidadãos interessados em obter a casa própria.
Segundo o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, as medidas representam uma ampliação de até R$ 19 mil para o financiamento das famílias, além de uma redução nas taxas de juros. Estima-se que mais de 30% do público da Casa Verde e Amarela serão beneficiadas por essas alterações.
A expectativa é que as alterações entrem em vigor até 18 de julho, viabilizando a construção de milhões de imóveis em todo o país. Neste meio tempo, o setor de construção se recupera de um turbulento trimestre, preparando-se para atender a demanda do programa.
Como funciona a Casa Verde e Amarela?
Atualizando e substituindo o antigo Minha Casa Minha Vida, o novo programa habitacional do Governo Federal incluiu mais brasileiros, com taxas de juros inéditas na história do país e condições diferenciadas para o financiamento dos imóveis.
Dessa forma, promove o desenvolvimento econômico, promoção de renda e ampliação da qualidade de vida no país. Para contratar o serviço, as famílias que possuam renda mínima mensal de até R$ 8 mil poderão contratar individualmente ou através de uma construtora. Há ainda a possibilidade de entrar em contato com uma entidade organizadora que esteja vinculada a um empreendimento financiado pela Caixa Econômica Federal.
Neste processo, basta realizar a simulação do financiamento e entregar os documentos necessários diretamente nas agências da Caixa ou em um correspondente Caixa Aqui. Logo em seguida, o cadastro será analisado para garantir as melhores condições.
Posteriormente, o contrato de financiamento é apresentado ao interessado, para iniciar o processo. Os documentos exigidos são o CPF, documento de identidade, certidão de nascimento ou certidão de casamento, carteira de trabalho, declaração do imposto de renda mais recente, comprovante de residência e carteira de identificação profissional, caso haja.