Mais de R$ 4 bilhões do auxílio emergencial retroativo foram liberados para pais solteiros chefes de família. Ao todo, 823,4 mil homens foram contemplados com parcela única em valores que podem variar de R$ 600 até R$ 3 mil. Essas quantias são relativas aos pagamentos de 2020 e já podem ser consultadas.
- Auxílio Gás: saiba como funciona a seleção dos beneficiários
- Vale-alimentação: quando começam a valer as novas regras? Entenda aqui
Quem recebeu o auxílio emergencial retroativo
As transferências foram realizadas para homens pais de famílias monoparentais responsáveis pela manutenção do lar que não receberam cota dupla em 2020. As quantias depositadas dependem de quando cada um começou a receber o benefício No caso da nova rodada, não foram considerados os repasses de 2021.
Para o auxílio emergencial retroativo em 2022, a seleção foi realizada de forma automática. Tem direito ao pagamento o homem que:
- Foi incluído no programa a partir de abril de 2020;
- Foi incluído no programa pelo CadÚnico a partir do dia 02 de abril de 2020;
- Foi incluído manualmente (fez sua inscrição) no programa pelo Caixa Tem.
No entanto, caso alguma mulher da família direta do beneficiário tenha recebido parcela dupla em 2020 (R$ 1.200), o homem deixa de receber os valores atuais.
Como consultar o auxílio emergencial retroativo
Aqueles que estão dentro dos critérios do benefício podem consultar o site do Ministério da Cidadania para ver se receberam os novos valores. Essa verificação é bastante simples e vai mostrar a quantia transferida. Assim, quem não encontrar nenhum novo valor na conta é porque não foi selecionado para a rodada de 2022.
Siga os passos abaixo para ver se você está entre os beneficiados pelo auxílio emergencial retroativo:
- Acesse o site do Ministério da Cidadania;
- Informe nome completo, CPF, nome da mãe (ou marque “mãe desconhecida”) e a data de nascimento;
- Marque a caixa “Sou humano” e clique em “Enviar”.
Você poderá ver todas as informações sobre o auxílio, inclusive extratos de pagamentos. É importante saber que o governo federal não liberou opção de contestação para os pais solteiros que ficaram de fora da lista.