Vários benefícios passarão por um reajuste no próximo ano, incluindo o abono salarial PIS/Pasep. Isso porque esses pagamentos são baseados no salário mínimo vigente, que deve sofrer alteração em 2022.
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Essa mudança deve acontecer levando em consideração a inflação de 2021. De acordo com os últimos cálculos do Ministério da Economia, o índice deve fechar em 8,4%. Contudo, é importante ressaltar que essa porcentagem só será confirmada no fim do ano.
Para o próximo ano, o governo está calculando um orçamento de R$ 21 bilhões que serão usados nos pagamentos do abono salarial PIS/Pasep. Esse valor será repartido entre 23 milhões de brasileiros que têm direito ao benefício.
Abono salarial PIS/Pasep 2022: novo valor
O abono salarial PIS/Pasep é pago anualmente, tendo como base o tempo de trabalho do cidadão no ano anterior. Segundo as regras, é necessário ter trabalhado por pelo menos 30 dias, com carteira assinada.
O teto desse benefício é equivalente ao salário mínimo vigente e é paga a quem trabalhou por 12 meses. Já o menor pagamento (de um mês) é igual a 1/12 do piso salarial. Hoje, esses valores são de R$ 1.100,00 e R$ 91,67 respectivamente.
Caso a inflação feche em 8,4% em 2021, a quantia máxima deve subir para R$ 1.192,40. Tendo isso em mente, o abono salarial PIS/Pasep deve seguir a seguinte variação:
- Um mês de trabalho: R$ 99,37;
- Dois meses de trabalho: R$ 198,73;
- Três meses de trabalho: R$ 298,10;
- Quatro meses de trabalho: R$ 397,47;
- Cinco meses de trabalho: R$ 496,83;
- Seis meses de trabalho: R$ 596,20;
- Sete meses de trabalho: R$ 695,57;
- Oito meses de trabalho: R$ 794,93;
- Nove meses de trabalho: R$ 894,30;
- 10 meses de trabalho: R$ 993,67;
- 11 meses de trabalho: R$ 1.093,03;
- 12 meses de trabalho: R$ 1.192,40.
É importante saber que para receber o benefício, a pessoa deve ter remuneração de até dois salários mínimos vigentes. Outro critério para ter direito ao abono salarial é estar inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos.