O novo Bolsa Família vem ganhando mais detalhes. Recentemente, o deputado Marcelo Aro (PP – MG) pretende incluir o reajuste dos pagamentos do Auxílio Brasil baseado na inflação. Assim, os beneficiários não perderiam o poder de compra.
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Em 2021, a inflação se tornou um dos principais assuntos entre os brasileiros. A alta, puxada principalmente pelos combustíveis e alimentos, está sendo sentida no bolso do consumidor. Espera-se que o índice irá ultrapassar o teto estimado pelo Banco Central.
Auxílio Brasil: reajuste baseado na inflação e outros detalhes
Um dos pontos que mais chamam a atenção na discussão sobre o Auxílio Brasil é o aumento baseado na inflação do ano anterior, algo semelhante com o que ocorre com o salário mínimo e as aposentadorias. O Bolsa Família possui aumentos discricionários. Isso quer dizer que só há aumento quando o governo consegue ajustar uma maior fatia do orçamento para o programa.
Outro detalhe importante que está sendo discutido é em relação a fila de pedidos de inclusão. Atualmente, o Bolsa Família possui 14,6 milhões de beneficiários e conta com uma fila de mais de 1 milhão de pedidos não atendidos pelo governo.
Sendo assim, a proposta do relator é zerar a fila e proibir que isso ocorra. No momento, o Ministério da Cidadania justifica que as filas ocorrem por falta de verbas. No caso, a pasta afirma que seria necessário um rearranjo no orçamento.
Sobre o Auxílio Brasil
Caso seja aprovado na Câmara e no Senado, o Auxílio Brasil será o novo programa de transferência de renda do país, substituindo o Bolsa Família. De acordo com o relator do projeto, a ideia é de que os valores sejam de R$ 300.
Por enquanto, a principal dificuldade encontrada vem sendo as verbas. O Ministério da Economia ainda não encontrou recursos para poder financiar o programa. Uma das ideias é adiar os pagamentos dos precatórios, dívidas que a União possui.