A ideia do governo brasileiro era de conceder parcelas do auxílio emergencial até meados de outubro. Isso porque estava previsto o lançamento do novo Bolsa Família, denominado de Auxílio Brasil. Como o projeto sobre o novo programa ainda não saiu do papel, o presidente Jair Bolsonaro indicou a possibilidade de renovar as parcelas do auxílio emergencial.
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Pelo menos até a equipe econômica do governo ter alguma definição sobre o novo Bolsa Família. Nesta terça-feira (28/09), Bolsonaro disse que o país tem condições de atender os mais necessitados ao longo de mais meses. O sinal verde para a prorrogação do auxílio emergencial entra em acordo com os estudos do Ministério da Economia.
Até porque a pasta, ao que tudo indica, está tentando viabilizar novas parcelas até dezembro de 2021. Atualmente, o programa está previsto para ser finalizado no final de outubro e início de novembro do mesmo ano. Se a previsão do Bolsonaro se transformar em realidade, a Caixa divulgará novos calendários de pagamento do programa.
Nova prorrogação do auxílio emergencial
A prorrogação do auxílio emergencial, mesmo sendo rejeitada pelo governo nas últimas semanas, poderá ser liberada até a aprovação do novo Bolsa Família.
No momento, a equipe econômica está passando por problemas na negociação dos precatórios e da reforma no Imposto de Renda. Ambos os meios seriam uma saída para custear o novo programa que ficará no lugar do Bolsa Família, o Auxílio Brasil.
Por outro lado, Bolsonaro acredita que a primeira etapa sobre a aprovação da Reforma Tributária poderá garantir o reajuste necessário para as parcelas do novo Bolsa Família.
Até porque o chefe do Executivo já afirmou que as parcelas do programa deverão subir para R$ 300. Atualmente, os beneficiários do Bolsa Família recebem pagamentos médios de R$ 192, dependendo da renda e composição familiar.
6ª parcela do programa
Atualmente, a Caixa está fazendo os depósitos da 6ª parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família e os demais contemplados. As parcelas têm valores variáveis, levando em conta a composição familiar dos atendidos pelo programa.
Dessa forma, as mães chefes de família recebem R$ 375 por mês, enquanto os que moram sozinhos têm direito a R$ 150. Já os demais contemplados garantem cotas médias de R$ 250.
Lembrando que, para os inscritos no Bolsa Família, a lógica de pagamentos é diferente tanto em relação aos valores quanto ao calendário de repasses. Eles recebem o benefícios mais vantajosos dentre o auxílio emergencial e o próprio Bolsa Família.
Além disso, os depósitos são feitos sempre nos últimos 10 dias úteis de cada mês, considerando o NIS final dos beneficiários.