Novo RG: todos os brasileiros serão obrigados a emitir o documento? Entenda

O novo RG tem como objetivo unificar os dados dos cidadãos, proporcionando maior praticidade e segurança; veja se todos os brasileiros serão obrigados a emitir o documento atualizado.

Com a implementação do novo RG (Registro Geral) no final de 2020, muitas pessoas estão na dúvida se serão obrigadas a emitir o documento atual e se há uma data limite para isso.

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A Carteira de Identidade Nacional (CIN) é um documento cujo objetivo é unificar os dados dos cidadãos brasileiros de forma mais prática e segura. Ela será emitida em um modelo único, válido em todo o território nacional e além, e terá o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como único número de identificação.

O novo RG também contará com uma versão digital, acessível por meio do aplicativo Gov.br, assim que o documento tiver sido devidamente emitido. Além disso, a CIN apresentará elementos de segurança, como um QR Code e um código internacional, facilitando a entrada em países do Mercosul. Entenda a seguir as principais mudanças no documento e se é obrigatório emiti-lo.

Quais as mudanças no novo RG?

Além da versão digital, o novo Registro Geral (RG) apresenta várias outras mudanças significativas, como:

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  • Padronização: a CIN terá um formato único em todo o país, proporcionando maior uniformidade no documento.
  • Versão digital: como mencionado, o novo RG será emitido também em formato digital, acessível por meio do portal Gov.br, proporcionando maior praticidade e facilidade de acesso.
  • QR Code: o novo RG incluirá um QR Code, contendo todas as informações do documento. Essa tecnologia aumenta a segurança e facilita a verificação das informações.
  • Novas informações: com a atualização, serão adicionadas novas informações à CIN. Além dos dados pessoais, o documento incluirá informações como grupo sanguíneo, cadastro de doadores de órgãos, nome social, entre outras.
  • Identificação estadual: o novo RG também trará informações sobre a identificação estadual. Isso significa que o documento indicará o nome do estado responsável pela emissão, assim como o órgão responsável, como a Secretaria de Segurança Pública, por exemplo.

Todos os brasileiros serão obrigados a emitir o documento atual?

Conforme as diretrizes estabelecidas pelo Governo Federal para a substituição gradual do antigo RG pelo novo, o documento atual terá validade até o dia 28 de fevereiro de 2032.

Assim, apesar de todos os brasileiros serem obrigados a emitir o documento atual, não há pressa para atualizar a identificação. Inclusive, até o momento, apenas 11 estados brasileiros estão emitindo a nova Carteira de Identidade Nacional. São eles:

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  • Acre;
  • Alagoas;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Mato Grosso;
  • Minas Gerais;
  • Paraná;
  • Pernambuco;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina.

Inicialmente, o prazo fixado para que todos os estados brasileiros estivessem aptos a emitir a CIN era até o último dia 6 de março. Todavia, o governo federal prorrogou essa data, agora definindo que todos os estados devem fornecer o serviço até 6 de novembro de 2023.

Vale ressaltar ainda que a substituição do RG não é obrigatória para os brasileiros com 60 anos ou mais. Portanto, para essa faixa etária, o RG atual continuará válido mesmo após o prazo instituído.

Quanto custa para emitir a CIN?

A emissão da primeira via e renovações da Carteira de Identidade Nacional serão gratuitas. No entanto, as segundas vias serão cobradas de acordo com as taxas estabelecidas em cada estado brasileiro.

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Além disso, os cidadãos terão a opção de escolher entre duas versões do novo documento: física e digital. Ambas seguirão o mesmo padrão de segurança e layout. Contudo, mesmo para aqueles que optarem pela versão digital, será necessário emitir a carteira física antes.

A opção física será feita em papel ou em policarbonato, para atender às pessoas que não possuem acesso à internet por meio de computadores ou celulares. A versão digital, por sua vez, poderá ser obtida através do portal Gov.br.

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