As moedas nacionais mais populares são aquelas de edições comemorativas, como das Olimpíadas no Brasil e a que celebra os 50 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos. No entanto, uma moeda rara de R$ 1 com a letra “P” pode valer até R$ 10 mil em 2022.
Geralmente, alguns critérios determinam o valor de uma moeda no mundo da numismática. Esse “universo” contempla pessoas que colecionam moedas, notas e medalhas, como raridade, condições da peça, valor artístico e cultural.
Lembrando que o nosso texto tem caráter meramente informativo. Não vendemos e nem compramos moedas valiosas. O nosso intuito é de apenas informar sobre os possíveis valores de notas ou moedas raras.
Moeda rara de R$ 1 pode valer até R$ 10 mil
Viralizou, na rede social Tik Tok, um modelo de moeda que pode valer até R$ 10 mil se vendida aos colecionadores. A moeda é do ano de 1998, e tem um “P” na parte identificada como “coroa”, onde está impresso o valor dela.
Essa inscrição “P” corresponde à prova de cunho e, segundo catálogo de colecionadores, pode chegar a valer R$ 10 mil. Não há informações sobre o nível de raridade da moeda e nem a quantidade de exemplares que foram emitidos.
Outra moeda valiosa de R$ 1: peças das Olímpiadas
Um bom exemplo de moedas valiosas recentes, que podem valer bastante dinheiro, são os modelos da edição especial das Olimpíadas 2016. Ainda que tenham sido emitidas maiores quantidades, o conjunto pode valer até R$ 7 mil.
O Conselho Monetário Nacional lançou 16 modelos distintos dessa moeda de edição especial, que circularam por quatro anos, entre 2012 a 2016.
A tiragem foi de 19.980.000 unidades. Cada uma das moedas corresponde a um esporte olímpico, confira:
- Atletismo, circulação começou em 2014;
- Natação, circulação começou em 2014;
- Paratriatlo, circulação começou em 2014;
- Golfe, circulação começou em 2014;
- Basquetebol, circulação começou em 2015;
- Vela, circulação começou em 2015;
- Paracanoagem, circulação começou em 2015;
- Rúgbi, circulação começou em 2015;
- Futebol, circulação começou em 2015;
- Voleibol, circulação começou em 2015;
- Atletismo paralímpico, circulação começou em 2015;
- Judô, circulação começou em 2015;
- Boxe, circulação começou em 2016;
- Natação paraolímpica, circulação começou em 2016;
- Mascote Vinícius, circulação começou em 2016;
- Mascote Tom, circulação começou em 2016.
Moeda bifacial, por sua vez, pode valer até R$ 8 mil
A peça que pode valer até R$ 8 mil é denominada de bifacial por especialistas e colecionadores. O interessante sobre esse objeto é que, à primeira vista, parece uma peça falsa. Entretanto, ela é verdadeira e se originou a partir de um erro.
A moeda de R$ 1, em regra, é fabricada com dois lados diferentes. O lado da “cara” é a face que representa a República. Já a coroa é onde está a informação de que se trata de uma moeda de R$ 1, contendo o algarismo “1” e a palavra “real”.
Em 2008, alguns exemplares foram fabricados de maneira incorreta. Nessas unidades, a cunhagem da coroa foi feita dois lados. Assim, o objeto não possui a parte da “cara”, o que faz parecer ser uma moeda falsa.
Em razão do erro, e da quantidade de unidades fabricadas, a moeda de R$ 1 bifacial pode valer muito dinheiro. Atualmente, existem diversos vídeos nas redes sociais, inclusive no TikTok, falando sobre o objeto e quanto ele pode ser vendido.
É importante destacar que o valor da moeda depende tanto do estado de conservação quanto o valor que o colecionador está disposto a pagar. Dessa forma, não há uma regra específica do Banco Central que determine a quantia.
Assim, a moeda bifacial também pode ser vendida por valores menores. O objeto bem conservado e também um pouquinho de sorte para encontrar um comprador disposto a gastar são fatores essenciais.