Existem muitas notas que podem valer muito mais que aquilo informado no papel. Algumas delas se tornam mais valiosas por erros de impressão, que acabaram sendo fabricadas em menor número e logo foram tiradas de circulação. Uma nota rara de R$ 50, por exemplo, pode valer até R$ 4 mil.
Ele valor é pago pelos colecionadores de moedas ou numismáticos, que podem ser localizados via internet, por fóruns e sites especializados. No momento da venda, os fatores que contribuem para o valor da nota são a moldura, o estado de conservação e o ano de fabricação, além da quantia de notas que circulou no período.
Os colecionadores dessas cédulas raras fazem parte da numismática, que é uma prática de estudo das coleções de moedas, cédulas e medalhas. É importante salientar, no entanto, que os valores informados a seguir podem variar conforme o comprador e estado da nota.
Vale lembrar que o nosso texto tem caráter meramente informativo. O portal é destinado a publicar notícias e artigos. Por isso, não temos relação com colecionadores e nem vendemos ou compramos cédulas do país.
Nota rara de R$ 50 pode valer até R$ 4 mil: saiba qual é
Em todas as cédulas da moeda brasileira, o real, a frase “Deus seja louvado” está impressa nelas. Pelo menos isso é o que deveria acontecer. Contudo, no ano de 1994, houve uma falha e um lote de cédulas de R$ 50 foram impressas sem a frase.
Esse erro acabou deixando algumas notas R$ 50 valiosas, pois foram poucos exemplares distribuídos na época, e a maior parte acabou saindo de circulação. Dessa maneira, o que fez com que essa nota ficasse e rara e de difícil acesso foi um erro de impressão, que sem a frase vale cerca de R$ 4 mil.
Além desse modelo, outras cédulas ainda usadas podem ser compradas por valores acima do impresso na cédula. Confira algumas delas:
- Nota de R$ 1: as notas de R$ 1 deixaram de circular no ano de 2005, mas muitos cidadãos guardaram algum exemplar dela. Ela começou a ser fabricada desde a criação do real, e alguns exemplares podem ser vendidos por até R$ 200, conforme o modelo;
- Notas impressas fora do Brasil: durante certo período de produção das cédulas, a Casa da Moeda não imprimia todo o dinheiro necessário para a circulação no país. Sendo assim, o governo terceirizou a criação das cédulas, importando o dinheiro de outros países. Há exemplares de R$ 5, R$ 10 e R$ 50 que vieram de outras localidades e podem valer até R$ 1.500;
- Nota de R$ 5 ou R$ 10 que possui asterisco: esse é mais um exemplo onde um erro de impressão acabou valorizando uma nota. O Banco Central identificou em 400 mil cédulas um asterisco na frente do número de série. Essas notas podem valer em torno de R$ 2 mil atualmente.