Veja quais são as 20 profissões com vagas sobrando no Brasil

As profissões com vagas sobrando no Brasil são conhecidas por terem menos concorrência por diversos motivos, desde a falta de qualificação profissional até o preconceito cultural com certas atividades.

O mercado de trabalho não é competitivo de maneira uniforme, pois existem áreas que são mais visadas do que outras. Nesse contexto, existem 20 profissões com vagas sobrando no Brasil, principalmente no setor básico de serviços. No geral, os motivos que explicam essa baixa concorrência variam entre aspectos econômicos e culturais, incluindo o preconceito com certas atividades.

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Sendo assim, são áreas que possuem diversas oportunidades de crescimento, bons salários por conta da necessidade de mais força de trabalho, benefícios proporcionais à realidade da profissão e processos seletivos menos competitivos. Os profissionais interessados podem encontrar vagas nos portais de recrutamento, sites institucionais das empresas e redes sociais. Saiba mais informações a seguir e entenda qual é a realidade dessas áreas no momento.

Quais são as 20 profissões com vagas sobrando no Brasil?

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  1. Camareira;
  2. Garçom;
  3. Ajudante Geral;
  4. Técnico de Enfermagem;
  5. Técnico de Radiologia;
  6. Atendente;
  7. Instrumentador Cirúrgico;
  8. Cozinheiro;
  9. Pizzaiolo;
  10. Padeiro;
  11. Estoquista;
  12. Eletricista;
  13. Programador;
  14. Desenvolvedor;
  15. Gerente de Vendas;
  16. Operador de Máquinas;
  17. Contador;
  18. Assistente Administrativo;
  19. Motorista;
  20. Profissional de logística.

Por que essas profissões estão com tantas vagas?

1) Falta de qualificação

O principal motivo dessas profissões estarem com tantas vagas disponíveis e terem menor concorrência é a falta de qualificação profissional para ocupar esses cargos, uma vez que são áreas mais técnicas e práticas. Ou seja, não existem trabalhadores suficientemente adequados às demandas e atividades dessa carreira, sem formações em cursos técnicos ou cursos de graduação.

A falta de qualificação é um grande problema no mercado de trabalho, pois as empresas buscam pessoas que possam comprovar o conhecimento na área de atuação por meio de certificados ou diplomas. Como consequência, um grande volume de vagas fica ocioso, pois os candidatos não conseguem atender aos requisitos dos recrutadores nos processos seletivos.

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2) Falta de experiência

A falta de experiência é outro ponto importante na disponibilidade de vagas, uma vez que as empresas consideram as recomendações e trabalhos anteriores como sinal de que o profissional entende sobre as atividades que serão desempenhadas. Apesar de existirem muitas vagas disponíveis, a falta de qualificação e outros aspectos acabam dificultando a empregabilidade dos trabalhadores.

Por um lado, não faz sentido que as empresas não contratem por falta de experiência, uma vez que é necessário a oportunidade de entrada para adquirir conhecimento prático na profissão. No entanto, esse é um mecanismo comum das instituições para economizar recursos relacionados ao treinamento de novos funcionários.

3) Efeitos da pandemia do coronavírus

De acordo com a análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Continua), mais de 3,3 milhões de brasileiros perderam o emprego durante um ano de pandemia. A análise incluiu os empregos formais e informais.

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Sobretudo, os trabalhos mais básicos que eram realizados presencialmente foram encerrados por conta do fechamento dos escritórios e das medidas de distanciamento social. Assim, esses postos de serviço ficaram vagos ao longo dos anos da pandemia do coronavírus e até o momento não foram preenchidos.

4) Preconceito cultural

O preconceito cultural é outro agravante da disponibilidade de vagas nessas profissões. Nesse caso, existem perspectivas negativas e conceitos errados a respeito de cargos como garçom, ajudante geral, camareira ou atendente, pois são atividades que dependem da aprovação alheia ou estão à serviço dos outros.

Portanto, é comum que sejam áreas evitadas, vistas como última opção, avaliadas como atividades de menor valor ou importância e até mesmo virem motivo de piada ou ofensa. Ainda que sejam carreiras regulamentadas, com salários e benefícios igual tantas outras, esse é um aspecto que gera menor procura por parte dos profissionais.

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5) Formações caras

Para que um profissional se especialize na área de Programação e Desenvolvimento, por exemplo, é necessário investir em cursos que podem ser muito caros. Como são áreas associadas à tecnologia e possuem uma busca maior, as instituições de ensino tendem a aumentar o custo das formações.

Além disso, a dificuldade em obter bolsas, o endividamento causado por financiamentos estudantis e a baixa disponibilidade de vagas afasta os estudantes da especialização e qualificação no setor.

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