Uma pesquisa publicada na Nature Geoscience indicou que a Terra ainda tem alguns anos antes de ficar sem oxigênio.
O oxigênio é o elemento químico encontrado em maior quantidade na superfície terrestre. Sem ele, os seres vivos não conseguem sobreviver, pois dependem deste gás para manter o funcionamento do organismo.
Além disso, o oxigênio também é importante para a proteção da camada de ozônio, que filtra os raios ultravioletas.
Contudo, um estudo publicado na revista Nature aponta que o nosso planeta poderá ficar sem este componente essencial, o que o tornará inabitável para praticamente todas as formas de vida.
A atmosfera é uma mistura de diferentes gases. A maior parte é nitrogênio (78%), seguido por oxigênio (21%), argônio (0,9%) e dióxido de carbono (0,03%).
Essa mistura é importante porque é o que permite a existência de vida que respira oxigênio na Terra. Porém, com o aquecimento global, os níveis de oxigênio podem ser afetados.
Para entender isso, cientistas da Universidade Toho e do Instituto de Tecnologia da Geórgia fizeram algumas simulações do nosso planeta.
O modelo biogeoquímico incluia o clima, as plantas, as rochas e até mesmo a luz do Sol, para ver como o oxigênio se move entre o ar, a água e as rochas.
Eles descobriram que, daqui a cerca de 1 bilhão de anos, a Terra pode não ser mais capaz de manter a vida como a conhecemos.
A simulação mostrou que à medida que o Sol "morre", ele emite mais calor. Com efeito, o nível do dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera vai diminuir, porque o calor faz o gás desaparecer.
Isso também faria com que uma camada protetora chamada ozônio desaparecesse. Sem dióxido de carbono suficiente, as plantas começariam a morrer, o que significa menos oxigênio seria produzido.
Em apenas 10 mil anos, o nível de dióxido de carbono seria tão baixo que todas as plantas desapareceriam. Sem plantas, os animais, tanto terrestres quanto marinhos, não poderiam respirar e também morreriam.
Além disso, a simulação mostrou que mais metano entraria na atmosfera, o que acabaria com todos os seres que precisam de oxigênio.
Isso resultaria em um planeta sem vida, exceto por pequenos seres como bactérias, parecido com a Terra muito antiga, quando não havia este elemento na atmosfera.
Essa mudança poderia tornar difícil encontrar vida em outros planetas, porque não só precisaríamos procurar corpos celestes que poderiam sustentar a vida, mas também estar lá no momento certo.
Conforme diversos estudos, o Sol está morrendo porque ele está consumindo seu combustível nuclear, que é o hidrogênio. O hidrogênio é o elemento mais leve e abundante do universo, e é responsável pelas reações de fusão que geram energia e calor no núcleo da estrela.
À medida que o hidrogênio vai se esgotando, o Sol vai ficando mais quente e brilhante, e também vai se expandindo. Isso afeta o clima e a vida na Terra, que dependem do equilíbrio entre a radiação solar e a atmosfera terrestre.
Acredita-se que, em cerca de 5 bilhões de anos, o Sol vai se tornar uma gigante vermelha, que pode engolir os planetas mais próximos, incluindo a Terra. Depois disso, ele vai se contrair e se tornar uma anã branca, que é uma estrela muito pequena e fraca.
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