Qual é o diminutivo de “obra”? Resposta surpreende

Só quem é muito bom em português vai lembrar das aulas na escola e acertar o curioso diminutivo dessa palavra.

Na língua portuguesa, o diminutivo é um termo usado para indicar a minúcia do objeto em questão ou, em determinados casos, para expressar uma conotação de proximidade ou afeto.

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Por exemplo, gato é o nome de um animal, mas gatinho é o seu diminutivo. Existem vários tipos de diminutivos, sendo os mais comuns aqueles que terminam em -inho e -zinho. No entanto, nem todas as palavras seguem essa regra.

Algumas têm diminutivos irregulares, ou seja, que mudam de forma ou de significado quando diminuídos.

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Um exemplo é o termo “obra”, que significa um trabalho artístico, literário ou científico, ou uma construção civil. Veja qual é o seu diminutivo a seguir.

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Qual é o diminutivo de “obra”?

Em termos literários, o diminutivo de “obra” é “opúsculo”. Esta palavra deriva do termo latino “opuscŭlum“, que é uma versão diminuta de “opus“.

Os opúsculos, também chamados de “livretos”, são obras literárias mais curtas, conhecidas pela brevidade e foco em um tema específico.

Devido ao seu tamanho reduzido, os autores precisam escolher cuidadosamente as palavras e organizar o conteúdo de forma precisa.

Muitas vezes, são elaborados por especialistas para tornar conhecimentos complexos acessíveis a um público amplo.

Apesar de pequenos, os opúsculos são valorizados por sua capacidade de transmitir informações de maneira fácil e objetiva.

Além disso, sua linguagem direta e clara facilita o entendimento do conteúdo por diferentes tipos de leitores.

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Grau do substantivo e diminutivos irregulares

Os substantivos podem ser modificados de várias maneiras para expressar diferentes intenções, como intensificar, diminuir, atenuar, exagerar ou deformar.

Essas modificações estão relacionadas ao grau dos substantivos, que é uma das muitas flexões dessa classe de palavras.

O grau dos substantivos inclui o aumentativo e o diminutivo, que podem ser formados de duas maneiras:

  1. O aumentativo e o diminutivo sintéticos são formados pela adição de sufixos à forma original do substantivo, como em “festa: festão/festança” (aumentativos) e “festa: festinha/festim” (diminutivo);
  2. O aumentativo e o diminutivo analíticos são formados pela atribuição de adjetivos aos substantivos para intensificar ou diminuir sua qualidade, como em “festa – festa grande” (aumentativo) e “festa – festa pequena” (diminutivo).

As formas sintéticas podem conferir diferentes valores afetivos, como carinho, admiração, desprezo ou ironia, aos seres, como em “coisinha” (desprezo), “paizão” (carinho) e “mulheraço” (admiração).

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Nesse sentido, os diminutivos irregulares são formas de diminuir o tamanho ou a intensidade de uma palavra que não seguem as regras padrão de formação de diminutivos na língua. Veja alguns exemplos:

  • Aldeia – aldeola;
  • Árvore – arbusto;
  • Astro – asteroide;
  • Ave – avícula;
  • Barba – barbicha;
  • Beijo – beijote/beijoca;
  • Casa – casebre/casinha;
  • Caixa – caixote;
  • Caminhão – camioneta, caminhonete;
  • Chuva – chuvisco/chuvinha;
  • Diabo – diabrete;
  • Espada – espadim;
  • Estátua – estatueta;
  • Farol – farolete;
  • Fazenda – fazendola;
  • Fio – filete;
  • Frango – frangote;
  • Galo – galispo;
  • Globo – glóbulo;
  • Grão – grânulo;
  • Jornal – jornaleco;
  • Padre – padreco;
  • Raiz – radícula;
  • Rua – ruela;
  • Versículo – verso;
  • Verme – vermículo.
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