Nosso Universo está se fundindo com outros, sugere novo estudo

Descubra o que está acontecendo com o nosso Universo com base em estudos científicos e pesquisas recentes.

O Universo está em constante movimento de transformação, seja de expansões, reduções ou até explosões e desaparecimentos no céu. Porém, um novo estudo sugere que o nosso Universo está se fundindo com outros.

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No geral, as teorias da Cosmologia apontam que os corpos celestes estão causando uma expansão cada vez mais acelearada nos sistemas astronômicos. Porém, as pesquisas mais recentes estão investigando como isso acontece.

O que diz o estudo sobre o nosso Universo?

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De acordo com o estudo publicado no Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, a aceleração na expansão dos planetas está fazendo com que o Universo se funda a outros. Ou seja, não há uma constante de crescimento.

Neste cenário, o que está acontecendo é que essa expansão do Universo está causando pequenas colisões que vão absorvendo sistemas paralelos. Funciona como uma esponja que aumenta o volume absorvendo a água.

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Nesse processo de absorver mais água, a esponja também absorve outras substâncias no processo, e é isso que está acontecendo no Universo. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram dois parâmetros distintos.

Por um lado, estudaram o histórico da micro-radiação cósmica emitida pelos planetas. Como complemento, também analisaram o brilho residual do evento do Big Bang em diferentes sistemas.

A partir de uma série de testes, percebeu-se que essa expansão em aceleração está afetando outros conjuntos de planetas ao redor. Essa hipótese complementa o chamado Modelo Cosmológico Padrão.

Como acontece essa expansão?

Segundo a teoria principal da evolução cósmica, ou Modelo Cosmológico Padrão, a expansão do Universo é causada por conta da chamada energia escura. Esse é um fenômeno enigmático que cientistas tentam desvendar há décadas.

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Em termos simples, é uma força ou forma de energia que atua em oposição à gravidade que está distribuída em todo o espaço sideral. Por conta dessa presença e da sua densidade, causa uma expansão do Universo de forma acelerada.

É como se fosse uma pressão negativa, empurrando os planetas e afetando a estrutura dos sistemas. Em fevereiro de 2023, os cientistas encontraram evidências que mostram que essa energia está armazenada nos buracos negros.

Os estudos publicados no The Astrophysical Journal e outro no The Astrophysical Journal Letters investigaram a relação entre os buracos negros e a energia escura. Estima-se que essa energia compõe 68% do Universo conhecido.

Ainda em estágios iniciais, essas pesquisas podem transformar todo o estudo da Cosmologia. Isso porque comprova que os modelos atuais do Universo não criam novas forças ou campos para além do conceito da Gravidade.

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O que vai acontecer com o Universo?

Diferente do que a imaginação comum cria, o Universo não vai engolir outros planetas e se tornar uma grande bagunça cósmica. Quando se fala em expansão acelerada, é ainda em termos astrofísicos de velocidade.

Ou seja, é uma aceleração muito lenta e praticamente imperceptível para os seres vivos. Em números específicos, o Universo está expandindo a 63,4 quilômetros por segundo megaparsec (Mpc).

Isso equivale a uma distância de 3,26 milhões de anos-luz, mas ainda é uma aceleração rápida do ponto de vista astronômico. As informações são do Observatório Espacial Europeu Planck e do artigo do National Geographic.

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