Estas 3 moedas podem valer, juntas, mais de R$ 12 MIL

Essas moedas ilustram que certos erros e até mesmo detalhes na sua produção podem aumentar significativamente seu valor para colecionadores.

Colecionar moedas é um hobby exclusivo, muitas vezes motivado por metas pessoais ou um interesse passageiro nos itens acumulados.

Para os novatos, é essencial estar ciente do valor potencial oculto, pois certos exemplares podem ser surpreendentemente valiosos.

Por exemplo, existem três moedas específicas destacadas pelo perfil do TikTok “RNF Coleções” que, juntas, podem valer até R$ 12 mil no mercado numismático. Quer saber quais são elas? Então, continue lendo a seguir.

Porém, note que este artigo visa apenas informar sobre as características dos itens; o site Concursos no Brasil não realiza compras de moedas nem intermedia negociações com colecionadores.

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Quais moedas podem somar, juntas, até R$ 12 mil?

Estamos falando de três moedas de 50 centavos que são avaliadas em até R$ 4 mil cada, conforme o vídeo publicado no TikTok.

De acordo com o catálogo de moedas brasileiras (livro que oferece um panorama completo de moedas, desde o descobrimento até os dias atuais, bem como descreve especificações técnicas e detalhes de todas as moedas circulantes e comemorativas), existem somente uma dúzia de exemplares dessas peças em circulação global, o que as eleva ao status de extremamente raras.

Portanto, ter a posse delas significa ter um tesouro oculto. Confira as características de cada uma abaixo:

Moeda de 50 centavos bifacial de 2007

A primeira joia numismática é a moeda de 50 centavos de 2007. Ela é bifacial, ou seja, apresenta o numeral 50 em ambas as faces, não contando com a imagem do Barão do Rio Branco no seu anverso.

A bifacialidade é uma característica única que a torna extremamente rara, amplificando seu valor no mercado de colecionadores.

Moeda de 50 centavos bifacial de 2008

A segunda moeda de 50 centavos, cunhada em 2008, também não possui o desenho do Barão do Rio Branco em uma das faces, o que a classifica igualmente como bifacial.

Moeda de 50 centavos bifacial sem a data de cunhagem

A terceira e última moeda desta série peculiar é uma de 50 centavos que omite o ano de fabricação. Além disso, ela também é bifacial, mas, ao contrário das anteriores, exibe o Barão do Rio Branco em ambos os lados.

Outras moedas de 50 centavos cobiçadas

Moeda de 50 centavos de 2001

A moeda de 50 centavos de 2001, negociada a R$ 300, é cobiçada devido a um erro de cunhagem sutil, mas significativo para colecionadores. O defeito, conhecido como “disco irregular”, é perceptível nas bordas assimétricas da moeda.

Moeda de 50 centavos de 2013

Já outra peça de mesmo valor, cunhada em 2013 e ofertada a R$ 850, também possui um defeito de cunhagem.

Seu alto valor se deve a um erro de fabricação que resultou na duplicação de elementos do design, como a repetição parcial da palavra “Brasil”, conferindo-lhe a aparência de “Brasil-sil”.

O que aumenta o valor de uma moeda no mercado de colecionadores?

O valor de uma moeda é influenciado por múltiplos fatores, sendo a raridade o mais crítico. Moedas limitadas em circulação ou antigas, especialmente com erros ou variantes únicas, são altamente valorizadas pela sua escassez.

A condição também é vital; exemplares bem conservados são mais estimados do que os danificados, com a clareza dos detalhes e a integridade do acabamento original pesando na avaliação.

Adicionalmente, a história da moeda, ligada a eventos comemorativos, também pode aumentar seu valor.

Por fim, a demanda dos colecionadores impulsiona o valor de exemplares que, mesmo não sendo raras ou históricas, são desejadas por muitos.

Assim, a interação desses elementos com a oferta e demanda define o valor de uma moeda no universo numismático.