A autoconfiança é uma qualidade que se desenvolve e se fortalece ao longo do tempo, não algo inato.
É semelhante ao fortalecimento dos músculos por meio de treinos regulares; ela cresce com esforço e dedicação diários.
Para cultivar essa habilidade, é essencial adotar estratégias como a internalização de seus princípios e o exercício constante de uma mentalidade otimista. Veja como fazer isso usando técnicas validadas pela ciência.
7 maneiras de se tornar mais autoconfiante
1. Sorria
O sorriso é uma ferramenta de comunicação extremamente eficaz. Somos capazes de reconhecer diferentes tipos de sorrisos, mesmo apenas por meio de sons, e distinguir entre um sorriso sincero e um forçado.
De acordo com um estudo publicado em 2012 na revista Psychological Science, até um sorriso não espontâneo pode ser benéfico.
No experimento, os participantes usaram palitos para simular um sorriso genuíno de Duchenne, um sorriso comum ou manter uma expressão neutra.
Aqueles que sorriram, independentemente do tipo, tiveram uma redução na frequência cardíaca e menos estresse.
2. Tenha uma rede de apoio
Em momentos de tristeza, é reconfortante ter o suporte de amigos e familiares, pois é uma lembrança de que não estamos sozinhos.
A ciência aponta que o suporte social não só oferece conforto imediato, mas também benefícios duradouros.
Além disso, possuir uma rede de apoio contribui para a gestão do estresse e o aumento da autoestima.
Pesquisas indicam que indivíduos introvertidos tendem a ter menor autoestima em comparação com os extrovertidos.
Seja um colega do trabalho, parente ou vizinho, tenha alguém para ser seu “parceiro de confiança”.
Em momentos que precisar de encorajamento, peça o apoio dessa pessoa – e, naturalmente, ofereça o mesmo em retorno.
3. Ouça música
Um estudo de 2014 publicado na revista Social Psychology and Personality Science revelou que a música também pode elevar a autoconfiança.
Neste estudo, os cientistas avaliaram 31 faixas musicais de diferentes estilos para medir o impacto na sensação de poder dos participantes antes e após a audição.
Entre as músicas de “alta potência” – incluindo hits como “We Will Rock You” do Queen e “Get Ready For This” do 2 Unlimited – observou-se que as canções com batidas graves mais intensas faziam os ouvintes se sentirem mais empoderados em comparação com aquelas de graves mais sutis.
4. Acredite no seu potencial
Uma pesquisa colocou à prova o conceito de “força de vontade” descrito no livro infantil “The Little Engine That Could“.
Neste estudo, 153 estudantes universitários foram observados ao longo de cinco semanas.
Os resultados mostraram que aqueles que consideravam a força de vontade como um recurso inesgotável tendiam a procrastinar menos e a evitar o consumo de alimentos não saudáveis.
Como resultado, suas notas eram superiores às dos colegas menos otimistas. Os pesquisadores concluíram que aqueles que acreditam em seu potencial são os que realmente conseguem.
Isso sugere que, ao reforçar a crença na própria força de vontade, as pessoas podem efetivamente melhorar seu desempenho.
5. Medite e gerencie seus pensamentos
A falta de confiança é mais comum ao encarar novas experiências. Nesse sentido, praticar meditação é um método eficaz para liberar o medo e preocupações infundadas.
Ao perceber pensamentos negativos, simplesmente reconheça-os como tais e deixe-os passar.
Pesquisas da Emory University indicam que dedicar 20 minutos diários à meditação pode resultar em alterações na atividade cerebral e na conectividade das áreas responsáveis pela atenção, auxiliando na eliminação de distrações.
6. Melhore sua postura
A linguagem corporal pode influenciar sua autoconfiança. Em um estudo de 2009 publicado no European Journal of Social Psychology foi descoberto que adotar “poses de poder” pode aumentar a testosterona e reduzir o cortisol, fortalecendo a sensação de confiança.
Além disso, manter uma postura ereta pode reforçar crenças positivas sobre si.
7. Comemore as pequenas conquistas
Celebre todas as suas vitórias, mesmo as pequenas, para construir confiança e superar a “síndrome do impostor”, termo criado por Pauline Clance em 1985.
Um estudo no International Journal of Behavioral Science revelou que 70% das pessoas experimentam essa síndrome, um problema comum entre aqueles que buscam constante crescimento.