7 países que não são oficialmente reconhecidos pela ONU

Existem alguns países pelo mundo que não considerados como tal pela ONU. Conheça 7 deles a seguir.

Atualmente, temos 195 países no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Contudo, por mais simples que a contagem pareça ser, ela leva em consideração alguns critérios, e nem todas as regiões são reconhecidas como países.

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Ao longo da história da humanidade, ocorreram diversas descobertas e disputas por territórios, aumentando o número de lugares considerados como países no mundo.

Entretanto, ainda hoje, existem locais que não são reconhecidos pela ONU e, por isso, não são considerados países de forma oficial e internacional.

Os motivos para isso acontecer podem ser inúmeros e vão variar de acordo com cada caso, mas, por exemplo, pode acontecer devido ao território não ser bem delimitado e ainda enfrentar disputas políticas pela região.

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Ainda que não sejam considerados países oficialmente, eles não deixam de ser lugares que têm sua própria cultura e beleza e, por isso, atraem visitantes.

O brasileiro Guilherme Canever, por exemplo, resolveu se aventurar e conheceu 16 nações que não são reconhecidas pela ONU. A experiência resultou na publicação do livro Uma Viagem Pelos Países que Não Existem (2018).

Se você ainda não sabe que nações são essas, está no lugar certo! Conheça 7 países que não são oficialmente reconhecidos pela ONU.

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Conheça 7 países que não são oficialmente reconhecidos pela ONU

1. República da Transnístria

A República da Transnístria é reconhecida apenas por outros países não oficiais e mantém relações com a Rússia, que ajuda com o envio de recursos.

Para acessar o local, é possível entrar pela Moldávia, que exige visto para a visita de brasileiros, ou pela Ucrânia, que não precisa de visto para viagens de até 90 dias.

No entanto, qualquer pessoa que for passar mais de 12 horas na República da Transnístria precisa se registrar no escritório de imigração, na capital, Tiraspol.

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2. República Turca do Chipre do Norte

A República Turca do Chipre do Norte tem maioria turca e é um país independente reconhecido apenas pela Turquia.

Brasileiros que quiserem visitar o local não precisam de visto, podendo circular livremente. O país chama atenção por seus pontos turísticos, principalmente pelas cidades de Girne e Famagusta.

3. República de Lakota

Em 1868, os índios de Lakota firmaram um acordo com o governo dos Estados Unidos para terem, permanentemente, todos os direitos sobre a área de Black Hills.

Contudo, um tempo depois, descobriram uma mina de ouro na região, o que fez com que o governo voltasse atrás na decisão.

Para o povo local, a área era considerada sagrada e não estava à venda e, por isso, em 2007, criaram a República de Lakota.

4. Ilha de Man

A Ilha de Man é influenciada pela Coroa Britânica, mas tem suas próprias leis e Parlamento. A organização política do local é considerada a mais antiga do mundo, sendo instituída desde a chegada dos Vikings na região, por volta do século VIII.

A região foi a primeira a permitir voto feminino do mundo, em 1881.

5. Barotze

O povo de Barotze foi colonizado pelos britânicos, mas buscou a autonomia e independência, acabando com o vínculo em 2012.

A região está localizada na Zâmbia, onde os moradores se deslocam para áreas mais altas assim que começam as inundações do rio Zambeze.

6. Somalilândia

A região, anteriormente, era conhecida como Somalilândia Britânica, que chegou a declarar sua independência. A autonomia, contudo, durou apenas cinco dias.

Posteriormente, juntou-se à Somalilândia Italiana, constituindo a atual Somália. Após uma guerra civil, a Britânica conseguiu recuperar sua área, e atende aos pré-requisitos para ser reconhecida como país, embora ainda não seja.

7. Groenlândia

A Groenlândia é um território autônomo que integra a Dinamarca. Considerada a maior ilha do mundo, o local foi declarado como independente pela Rainha Margrethe, em 2009.

A conquista histórica aconteceu após 300 anos de domínio dinamarquês. Vale destacar que a região continua fazendo parte da Dinamarca, mas os habitantes têm direito a controlar o sistema jurídico local.