5 formas simples de ver a Teoria da Relatividade na vida real

Confira abaixo algumas formas simples de ver a Teoria da Relatividade na vida.

A Relatividade é uma das teorias de maior sucesso de Albert Einstein. Para muitos, ela se apresenta como uma solução matemática complexa para um problema quase esotérico. Mas como vê-la de forma mais simples?

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Desenvolvida em 1905, esse trabalho inovador revolucionou a forma como o ser humano percebe o mundo ao redor de si, mudando o que se sabe sobre o tempo e o espaço.

Capaz de causar uma reviravolta em séculos do que a maioria aceitava como verdade na ciência, entender esse estudo pode ser mais fácil do que muitos imaginam.

Pensando nisso, confira abaixo algumas formas simples de ver a Teoria da Relatividade aplicada na vida real.

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5 formas simples de ver a Teoria da Relatividade

Uma das analogias mais fáceis a respeito da teoria vem do próprio Einstein.

De acordo com ele, ao sentar com uma garota legal por duas horas você pensa que só se passou um minuto. Contudo, ao sentar em um forno quente por um minuto, você pensa que se passaram duas horas. Isso é relatividade.

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Para simplificar as coisas, a Teoria da Relatividade funciona para quaisquer problemas que estejam relacionados a corpos que se movimentem em velocidades próximas à da luz.

Assim, no princípio da relatividade restrita, está o fato de que as leis da Física são as mesmas para todos os observadores em referenciais inerciais. Não existe um referencial absoluto.

Veja abaixo como aplicar esses ideais na vida real:

1. GPS

Com base na relatividade especial, os relógios dos satélites sempre irão avançar mais rápido do que os terrestres.

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Nesse sentido, essa dilatação do tempo ocorre por dois motivos: primeiro por conta da velocidade, visto que o tempo passa mais devagar para objetos em movimento em relação a um observador parado.

Segundo, porque a gravidade faz com que o tempo passe mais devagar na superfície da Terra do que no espaço. Se a relatividade não fosse observada, um GPS indicando uma distância de 0,8km até um posto de gasolina estaria errado em 8km após um só dia de uso.

2. O brilho do ouro

Sim, o brilho do ouro é real. Contudo, ele é bem diferente do que é visto em superfícies polidas, por exemplo.

A cor amarela observada é proveniente de efeitos relativísticos específicos. Nesse sentido, caso a frequência (ou cor) da luz que o metal emite fosse calculada, sem considerar a relatividade, o brilho enxergado seria prateado.

O ouro é pesado. Por tal motivo, seus elétrons internos se movem rápido, de modo que ocorra um aumento da massa relativística e uma diminuição do comprimento.

Isso resulta na absorção da luz com comprimento de ondas mais longos, como o vermelho e amarelo.

3. Mercúrio líquido

O mercúrio é um átomo pesado, e seus elétrons ficam mantidos bem perto do núcleo. Isso faz com que sejam mais velozes e massivos.

Contudo, isso torna as ligações interatômicas mais fracas, tornando seu ponto de fusão mais baixo do que o de outros metais. É por isso que ele pode ser encontrado em estado líquido.

4. TVs antigas

A fabricação de TVs e monitores antigos com telas de tubos de raios catódicos envolvia, primariamente, os efeitos relativísticos.

Pelo fato de cada elétron disparado pelo tubo produzir um pixel iluminado quando atingia a parte traseira da tela, era fundamental que algumas considerações especiais fossem feitas para ajustar os ímãs controlando os trajetos dos feixes de partícular.

5. O Sol

Sem o princípio da icônica equação de Einstein (E = mc²), o Universo seria escuro, e as estrelas não brilhariam.

Com as temperaturas e pressões muito altas no centro do Sol, quatro núcleos de hidrogênio são capazes de formar um só núcleo de hélio.

Pelo fato de sua massa ser menor do que a dos quatro prótons de hidrogênio, a massa excedente é convertida em energia, o que cria a luz solar.

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