Top 15 menores cidades do Brasil em população, segundo o IBGE

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, nas menores cidades do Brasil, o número de habitantes varia de pouco mais de 800 a quase 1.400.

O Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou dados sobre a população residente no país. Entre as 15 menores cidades do Brasil, 13 tiveram diminuição populacional e 7 registraram aumento no período de 2010 a 2022. Esses municípios possuem uma variação no número de habitantes que vai de pouco mais de 800 a menos de 1.400 pessoas.

continua depois da publicidade

Além disso, das 5.570 cidades brasileiras, 44,8% (2.495 municípios) possuem até 10 mil habitantes, representando apenas 6,3% da população total (cerca de 12,8 milhões de pessoas).

Menores cidades do Brasil em população

Leia também

No ano passado, Serra da Saudade, em Minas Gerais, foi o município com menor população do país, com 833 habitantes (crescimento de 2,2% desde 2010). Em segundo lugar está Borá, em São Paulo, com 907 habitantes (crescimento de 12,7% desde 2010). Anhanguera, em Goiás, teve a terceira menor população, com 924 habitantes (diminuição de 9,4% desde 2010).

Já São Sebastião do Rio Preto (MG) teve a maior queda populacional entre os 15 menores municípios, com uma diminuição de 21,9% (1.259 habitantes em 2022). União da Serra, no Rio Grande do Sul, teve a segunda maior redução populacional, com um déficit de 21,3% (1.170 habitantes em 2022). Ambos ocuparam a nona e décima posição na lista dos lugares menos habitados.

continua depois da publicidade

O IBGE não detalhou as razões para a diminuição populacional nessas cidades, mas destacou que também houve queda em áreas urbanas de grande concentração, incluindo capitais. Aproximadamente 29% da população vive em 41 municípios com mais de 500 mil pessoas, que correspondem a apenas 0,74% do total de cidades.

15 menores municípios do Brasil de acordo com o Censo 2022

  1. Serra da Saudade (MG): 833 habitantes;
  2. Borá (SP): 907 habitantes;
  3. Anhanguera (GO): 924 habitantes;
  4. Araguainha (MT): 1.010 habitantes;
  5. Nova Castilho (SP): 1.062 habitantes;
  6. Cedro do Abaeté (MG): 1.081 habitantes;
  7. André da Rocha (RS): 1.135 habitantes;
  8. Oliveira de Fátima (TO): 1.164 habitantes;
  9. União da Serra (RS): 1.170 habitantes;
  10. São Sebastião do Rio Preto (MG): 1.259 habitantes;
  11. Coqueiro Baixo (RS): 1.290 habitantes;
  12. Engenho Velho (RS): 1.296 habitantes;
  13. Miguel Leão (PI): 1.318 habitantes;
  14. Nova Aliança do Ivaí (PR): 1.323 habitantes;
  15. Jardim Olinda (PR): 1.343 habitantes.

Sobre o Censo Demográfico 2022

O Censo de 2022, realizado IBGE, é a 13ª edição desse tipo de levantamento no Brasil. Devido à pandemia de Covid-19, a coleta de informações e a formulação dos resultados foram adiadas em 2020 e não puderam ser realizadas em 2021 devido a restrições orçamentárias.

continua depois da publicidade

No ano de 2022, os recenseadores do Instituto visitaram mais de 106 milhões de endereços e cerca de 90 milhões de domicílios. Foram aplicados mais de 62 milhões de questionários básicos, com 26 perguntas e uma média de tempo de 6 minutos, além de mais de 7 milhões de questionários ampliados, com 77 perguntas e uma média de tempo de 16 minutos.

A maioria das entrevistas foi realizada presencialmente, totalizando mais de 68 milhões de entrevistas. Houve também uma parcela que preencheu os questionários pela internet, somando mais de 362 mil questionários, e cerca de 412 mil entrevistas foram feitas por telefone.

Para que serve o Censo?

O Censo desempenha um papel crucial na definição de políticas públicas e nas decisões de investimento das empresas em diferentes regiões. Os dados coletados são fundamentais para determinar os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é uma fonte de recursos para os municípios.

continua depois da publicidade

A distribuição desse fundo é baseada no tamanho populacional das cidades, portanto, a redução do número de habitantes pode resultar em receitas menores. Inclusive, recentemente, foi sancionada uma lei complementar que estabelece um período de transição de dez anos para o reenquadramento no FPM dos municípios com diminuição nos coeficientes populacionais. Essa medida busca mitigar as possíveis perdas decorrentes dos resultados do Censo.

Leia também

Concursos em sua
cidade