(FAPERP - 2011 - Prefeitura de Pontes e Lacerda/MT - Historiador) - A destruição do passado, ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas, é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 1989 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
JANOTTI, Maria de Lourdes Monaco. História, Política e Ensino. In: O Saber Histórico na Sala de Aula. Circe Bittencourt (org.). 11ª edição, 1ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2008. (Repensando o Ensino). p. 42-43.
Depois de ler atentamente o texto e com base nos seus principais aspectos, assinale a alternativa correta.