Qual é o verdadeiro significado da Árvore de Natal? Descubra aqui

O verdadeiro significado da Árvore de Natal está diretamente associado com a história de origem desse símbolo, mas também com outros elementos que compõem a festividade.

No geral, a Árvore de Natal é um dos principais elementos dessa festividade anual. Comumente, a decoração e montagem é o que marca o início desse período nos lares em diversas regiões do mundo. Porém, você sabe qual é o verdadeiro significado da Árvore de Natal?

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Para descobrir sobre isso, deve-se conhecer melhor sobre a origem do Natal, a história desse símbolo e como outros elementos da celebração influenciam no significado. Sobretudo, é uma forma de conhecer as tradições profundamente, e o motivo pela qual esses hábitos se perpetuaram ao longo dos séculos. Saiba mais a seguir:

Qual é o verdadeiro significado da Árvore de Natal?

Em primeiro lugar, a antiga Árvore de Natal estava diretamente associada à árvore da vida. No geral, as populações rurais europeias, conhecidas como pagãs, na terminologia histórica, associavam-na a um sentido mais profundo. Ou seja, sem o mesmo aspecto consumista e relacionado a presentes que se tem atualmente.

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Comumente, essas comunidades tradicionais e originárias do mundo cultuavam as árvores como entidades sagradas em forma física na natureza e na Terra. Sendo assim, representavam grande sabedoria, força e resiliência em relação ao tempo, em especial por viverem muitos anos e resistirem aos eventos climáticos.

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Na atualidade, a Árvore de Natal também está associada com a vida, estabilidade, união e fartura, porque o pinheiro é uma das poucas espécies que continua verde, ainda durante o inverno. Em alguns casos, pode ser utilizada uma versão natural ou artificial, feita com plásticos e materiais semelhantes.

Nesse processo, tornou-se comum decorá-la com diferentes objetos que simbolizam a festividade, incluindo luzes brilhantes, bolas coloridas e a famosa estrela dourada. Entretanto, que se tornasse a Árvore de Natal que vemos em centros comerciais, shoppings e praças públicas, esse símbolo passou inicialmente pela celebração do Yule.

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O que é o Yule?

Basicamente, os grupos rurais germânicos celebravam esse festival no período do final de dezembro até os primeiros dias de janeiro, durante o Solstício de Inverno. A título de curiosidade, estima-se que essa foi a primeira festa sazonal celebrada por agrupamentos neolíticos no norte da Europa.

No mais, Yule significa semente de luz, designando a festa medieval para celebrar a chegada do inverno. Quando traduzido para a língua inglesa moderna, adquiri um significado associado ao natal, ao período natalício.

Ademais, marca o início da roda do ano nas tradições pagãs, e faz parte de um dos oito feriados solares. Em relação à etimologia, Yule é o nome do Solstício de Inverno, mas originalmente refere-se ao tronco de árvore, que usualmente era um pinheiro.

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Sim, o mesmo tipo de árvore que se utiliza para a Árvore de Natal hoje em dia. Dentre as tradições desse festival estava a decoração da árvore da vida como forma de homenagear a Mãe Terra, ou Mãe Natureza. A troca de presentes que se tem atualmente é original do hábito dessas comunidades em oferecer presentes para os deuses Attis e Dionísio.

Acima de tudo, é fundamental relembrar o processo histórico que ocidentalizou o significado da Árvore de Natal e outros símbolos. Durante o período de vida de Cristo, por exemplo, os romanos invadiram diversos assentamentos e cidades pagãs em busca de riqueza e força de trabalho.

Mais do que escravizar esses indivíduos, assassinar grupos inteiros e retirá-los de sua cultura, diversos hábitos e aspectos culturais foram apropriados também. Assim, passaram por um processo de adaptação com base nos princípios do monoteísmo e do Cristianismo para tornar-se o que existe nos dias de hoje.

Obviamente, não se trata de não montar uma Árvore de Natal ou celebrar essa festividade. Acima de tudo, é fundamental conhecer o verdadeiro significado e a origem dos principais símbolos da cultura ocidental a fim de entender de onde viemos e para onde vamos.

Afinal, antes do calendário católico gregoriano existiam outras formas de interagir com o tempo. Da mesma forma, existiam outras comunidades, formas de governo e de economia que fazem parte da história do mundo.

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