Para algumas pessoas, não há nada mais gostoso no mundo do que o cheirinho de bebê, e muitas empresas tentam encapsular essa fragrância para vender nos supermercados e farmácias. Não à toa, esse odor é suficiente para que pais, mães e demais familiares fiquem grudadas na criança. Porém, o que causa o cheirinho de bebê de um recém-nascido?
A fim de compreender essa questão, diversos estudos científicos e pesquisas foram conduzidas, principalmente no campo das reações orgânicas que surgem em mães e pais. Portanto, mais do que uma coincidência agradável da natureza, essa fragrância desempenha uma função importante nos anos iniciais. Saiba mais informações a seguir e entenda como funciona.
Como surge o cheirinho de bebê nos recém-nascidos?
De acordo com os especialistas, as mulheres que são expostas ao cheirinho de bebê nos recém-nascidos possuem uma reação cerebral semelhante à experiência de usar substâncias ilícitas ou comer uma refeição deliciosa, pois são liberados hormônios associados ao bem-estar e felicidade. Ou seja, o sistema de recompensa é ativado, mesmo que essa pessoa não seja mãe ou tenha filhos.
Existem diversas hipóteses sobre como esse odor surge, mas a teoria aceita atualmente é que o cheiro é resultado de uma substância natural que cobre o corpo da criança quando ele nasce, proveniente da própria placenta. Contudo, há quem diga que as glândulas sebáceas do corpo do bebê produz esse odor, o que acompanha o indivíduo até a vida adulta, porque se estima que o suor é repleto de odores específicos.
Acima de tudo, entende-se que a produção desse cheirinho e os efeitos que causam no organismo de outras pessoas são uma espécie de mecanismo de defesa para que os bebês sejam protegidos por adultos e familiares. Uma vez que causa bem-estar e satisfação, maiores são os vínculos emocionais estabelecidos com a criança, gerando proteção ao recém-nascido que ainda está suscetível a diversos perigos externos.