Os fãs de astronomia já podem ficar felizes: 2025 está recheado dos mais belos fenômenos celestes para observar e admirar ao longo dos meses.
Com chuvas de meteoros, eclipses lunares e solares, conjunções planetárias e até mesmo superluas, apreciar o céu será uma missão que precisará de todo um cronograma neste ano.
Esses eventos oferecem aos observadores e apaixonados por astronomia uma ótima oportunidade para acompanhar as diferentes fases do ciclo lunar, além de serem verdadeiras beldades da natureza.
Pensando nisso, descubra abaixo quando ocorre a primeira superlua do ano, assim como os demais fenômenos que iluminarão nosso céu.
Quando acontecerá a primeira superlua do ano?
2025 terá três superluas, dois eclipses lunares, dois eclipses solares e 12 chuvas de meteoros.
Em relação às superluas, elas ocorrem no fim do ano, em meses seguidos:
- Uma no dia 7 de outubro;
- Uma no dia 5 de novembro;
- E uma no dia 4 de dezembro.
A primeira, do dia 7 de outubro, é chamada de Lua da Colheita e poderá ser vista a partir das 0h48 no Horário de Brasília. A segunda, do dia 5 de novembro, é a Lua do Castor e começa às 10h19. Já a terceira, de 4 de dezembro, é a Lua Fria e vem às 20h14.
O que é uma superlua?
A superlua é um dos fenômenos astronômicos observáveis mais curiosos de todos.
Ela ocorre quando a Lua, nosso satélite natural, pode ser observada em seu tamanho e brilho máximos.
Com base em dados do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), um centro de investigação que busca entender os fenômenos de energia elevada produzidos no Universo, as superluas são até comuns, ocorrendo de três a cinco vezes no ano.
Nesses eventos, a aparência do diâmetro da Lua pode aumentar visualmente em até 14%, enquanto seu brilho aumenta em 30%, em comparação com a intensidade mais fraca do satélite no ano.
Sempre que uma Lua Cheia coincide com o ponto de maior aproximação em sua órbita elíptica, o perigeu, somos agraciados com uma superlua.
Vale lembrar que esse não é o termo astronômico oficial do fenômeno, mas sim um cunhado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979. O nome oficial é perigeu-sizígia lunar, como descrito na Enciclopédia Britânica.
Outros fenômenos de 2025
Além das superluas, o calendário deste ano ainda reserva uma série de eventos astronômicos sensacionais. Confira alguns dos principais abaixo:
Eclipses
- Eclipse lunar total (13 e 14 de março);
- Eclipse solar parcial (29 de março, mas não visível no Brasil);
- Eclipse lunar total (7 e 8 de setembro, mas não visível no Brasil);
- Eclipse solar parcial (21 de setembro, mas não visível no Brasil).
Chuvas de meteoros
- Liridas (16 de abril a 25 de abril);
- Eta Aquáridas (19 de abril a 28 de maio);
- Alfa Capricornídeos (3 de julho a 15 de agosto);
- Delta Aquáridas (12 de julho a 23 de agosto);
- Perseidas (17 de julho a 24 de agosto);
- Dracônidas (6 de outubro a 10 de outubro);
- Oriônidas (2 de outubro a 7 de novembro);
- Tauridas (10 de setembro a 20 de novembro);
- Leônidas (6 de novembro a 30 de novembro);
- Geminídeas (4 de dezembro a 20 de dezembro);
- Úrsidas (17 de dezembro a 26 de dezembro).
Cometas
- C/2024 G3 (ATLAS): de janeiro a fevereiro, podendo ser visto a partir do início da noite;
- 210P/Christensen: de outubro a dezembro, podendo ser visto no final da madrugada;
- 24P/Schaumasse: de dezembro a janeiro de 2026, podendo ser visto durante a madrugada.
Conjunções planetárias
Nas conjunções planetárias, é possível observar mais de dois planetas próximos no céu. Em 2025, ainda ocorrem:
- 5 de março: Lua, Vênus e Saturno formando um trio celeste;
- 19 de abril: Vênus, Saturno e Mercúrio formando um trio planetário, com Netuno no mesmo campo de visão;
- 25 de abril: Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio;
- 28 de abril: Vênus e Saturno;
- 4 de julho: Vênus e Urano;
- 12 de agosto: Vênus e Júpiter;
- 19 e 20 de agosto: Lua, Vênus e Júpiter formando um trio celeste;
- 23 de outubro: Lua, Marte e Mercúrio formando um trio celeste.
