Minha Casa, Minha Vida 2025: 391 cidades poderão ter novas moradias

As novas moradias do Minha Casa, Minha Vida serão construídas em 391 municípios, sendo que 243 deles ainda não eram atendidos pelo programa.

O governo anunciou nesta semana que 391 municípios de 24 estados estão habilitados a apresentar propostas para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A expectativa é construir 26.385 moradias. Os detalhes estão disponíveis na portaria assinada pelo ministro Jader Filho na última sexta-feira (17/1).

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Os investimentos serão feitos através do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). As construtoras e/ou autoridades locais precisam ter terrenos que atendam às especificações do programa, localizados em áreas urbanas já desenvolvidas ou em expansão, conforme as regras do FAR.

Conforme o Ministério das Cidades, as novas moradias deverão ter acesso à rede elétrica, saneamento, educação, saúde, comércio e transporte público.

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As casas térreas devem ter pelo menos 40m², e apartamentos ou casas sobrepostas devem ter 41,50m² (área útil com varanda), sendo 40m² a área principal da residência.

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Como funciona o programa Minha Casa, Minha Vida?

O Minha Casa, Minha Vida é um programa de financiamento habitacional destinado a famílias com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas, facilitando o acesso à casa própria.

Os beneficiários podem adquirir imóveis com condições especiais, como juros mais baixos e prazos de pagamento estendidos, de acordo com a renda familiar.

O programa é realizado em parceria com estados, municípios, construtoras e instituições financeiras, permitindo que brasileiros de baixa renda tenham acesso à moradia.

O MCMV oferece financiamento de até 95% do valor do imóvel e um prazo máximo de 35 anos para pagamento. As parcelas não podem ultrapassar 30% da renda familiar. Além disso, o próprio imóvel adquirido serve como garantia do empréstimo.

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Quem pode participar do programa?

Podem participar famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas e renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais.

As famílias devem atender aos requisitos de renda e não possuir nenhum imóvel em seu nome. As faixas de renda do programa são:

  • Faixa 1: famílias com renda bruta de até R$ 2.640 mensais em áreas urbanas e até R$ 31.680 anuais em áreas rurais;
  • Faixa 2: famílias com renda bruta de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00 mensais em áreas urbanas e de R$ 31.680,01 a R$ 52.800 anuais em áreas rurais;
  • Faixa 3: famílias com renda bruta de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00 mensais em áreas urbanas e de R$ 52.800,01 a R$ 96.000 anuais em áreas rurais.

Para o cálculo da renda familiar, não são considerados benefícios temporários como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

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Inclusive, famílias da Faixa 1 que recebem BPC ou Bolsa Família estão isentas de pagar as prestações do imóvel. Para esse público, o imóvel será 100% gratuito.

Como se inscrever no Minha Casa, Minha Vida?

Para se inscrever no programa, aqueles que se enquadram na Faixa 1 precisam se cadastrar junto à Prefeitura local, responsável por incluí-los no Cadastro Único.

Após o cadastro, a seleção dos beneficiários é feita segundo os critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades. A Prefeitura também deve garantir ampla divulgação do processo de seleção para os empreendimentos do programa.

Não é permitida a cobrança de qualquer taxa de cadastramento, seja em áreas urbanas ou rurais. Todos os cadastros são analisados de forma imparcial, com base nos critérios definidos pelo governo.

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Para as famílias nas faixas 2 e 3 em áreas urbanas, o processo é o seguinte:

  • Escolher o imóvel desejado e realizar uma simulação no site da Caixa, fornecendo informações sobre o imóvel, a renda e os dados pessoais do solicitante;
  • Avaliar as opções de financiamento disponíveis, reunir a documentação necessária e entregá-la à Caixa para análise;
  • Após a aprovação, basta prosseguir com a assinatura do contrato de financiamento.

Grupos prioritários

Por fim, vale lembrar que os grupos prioritários para o programa incluem famílias em situação de rua, famílias chefiadas por mulheres, famílias com pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes.

Além disso, também estão inclusas as famílias em situação de risco, vulnerabilidade, emergência ou deslocamento involuntário devido a obras públicas federais.

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