Afinal, por que a virada de ano é chamada de Réveillon?

A véspera de Ano Novo, ou Réveillon, é uma data celebrada praticamente em todo o mundo no dia 31 de dezembro, mas poucos sabem o seu significado.

Todos os anos, milhões de pessoas em todo o mundo dão as boas-vindas ao novo ano com festas, brindes e a tradicional contagem decrescente para a meia-noite.

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Esta celebração, conhecida no Brasil como Réveillon, é a última noite do ano no calendário gregoriano. Mas, por que a virada de ano é chamada de Réveillon?

O sentimento de renovação presente nas festividades que marcam a virada de ano nos dá pistas sobre a resposta para este questionamento.

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À meia-noite, o céu se ilumina com fogos de artifício, e as pessoas trocam abraços e votos de felicidade, simbolizando o início de um novo ciclo temporal.

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Por que a virada de ano é chamada de Réveillon?

A palavra “réveillon” tem suas raízes no verbo francês “réveiller”, cujo significado é “acordar” ou “reanimar”. Originalmente, este termo era usado para descrever uma refeição leve feita à noite, com o intuito de manter as pessoas acordadas.

Com o passar do tempo, o sentido da palavra expandiu-se para referir-se às celebrações noturnas que antecediam eventos importantes, simbolizando um despertar ou renovação.

No século XVII, “réveillon” passou a designar as festas luxuosas da nobreza francesa, que se estendiam por toda a noite. Essas festas, marcadas por banquetes e entretenimento, tornaram-se uma tradição entre a aristocracia.

Posteriormente, a prática de realizar celebrações noturnas com o nome “réveillon” foi adotada por outras nobrezas europeias, consolidando-se como um evento social importante.

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Hoje em dia, o termo “réveillon” é utilizado em vários países ocidentais para se referir às comemorações da virada do ano.

Na noite de 31 de dezembro, pessoas de diferentes lugares se reúnem para festejar com fogos de artifício, música e muita alegria, marcando simbolicamente o início de um novo ciclo anual.

Qual a origem da festa do Ano Novo?

A celebração do Ano Novo tem origens antigas, remontando ao Império Romano, onde se prestava homenagem ao deus Janus. Janus é conhecido por ter duas faces: uma voltada para o passado e outra para o futuro.

Esta dualidade simboliza a transição de um ano para o outro, e é daí que vem a ideia de refletir sobre o ano que passou e acolher o novo com esperança. A homenagem ao deus Janus era uma maneira de marcar o início de um novo ciclo anual.

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Contudo, as primeiras comemorações registradas de Ano Novo ocorreram há cerca de 4.000 anos na antiga Babilônia.

Lá, a data era celebrada no final de março durante um festival religioso chamado Akitu, que durava 11 dias e coincidia com o equinócio vernal.

Esta festa simbolizava a renovação e o triunfo da ordem sobre o caos.

Diferentes culturas ao longo da história escolheram diferentes datas para marcar o início do ano, frequentemente baseadas em eventos agrícolas ou astronômicos, como a cheia do rio Nilo no Egito.

O calendário moderno, com o Ano Novo comemorado em 1º de janeiro, deve-se ao Imperador Júlio César e à introdução do calendário juliano em 46 a.C. O antigo calendário romano tinha 10 meses e 304 dias, e começou a perder a sincronização com o sol.

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Júlio César, com a ajuda dos principais astrônomos e matemáticos de sua época, reformou o calendário, estabelecendo um ano de 365 dias com ajustes bissextos, fixando 1º de janeiro como o início oficial do ano, e isso se manteve com a adoção do calendário gregoriano.

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