Volta do Horário de Verão: Governo anuncia decisão oficial

Em anúncio feito recentemente, o Governo Federal informou se haverá ou não a retomada da medida neste ano.

Depois de uma nova análise técnica sobre a possibilidade de retomar o Horário de Verão no país, o Governo Federal finalmente anunciou o seu posicionamento a respeito do assunto. Vale lembrar que a medida foi adotada pela primeira vez em 1931, sendo interrompida em 2019.

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A prática de adiantar o relógio em uma hora foi descontinuada após a gestão da época informar que a baixa efetividade não justificava mais prolongar a medida. Isso ao considerar as mudanças de hábitos dos brasileiros, já que permaneciam usando energia elétrica nos horários.

Além do mais, a equipe técnica avaliou como boa a condição das hidrelétricas do país, sem a necessidade de recorrer ao Horário de Verão para amenizar os efeitos da utilização de eletricidade. De qualquer forma, o cenário mudou ao longo de 2024, o que trouxe uma nova análise.

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A atual situação hídrica, somada pelo período de estiagem, acendeu um novo sinal de alerta na equipe técnica do Ministério de Minas e Energia. O representante da pasta, Alexandre Silveira, chegou a conceder uma coletiva de imprensa em que mencionou sobre a retomada da medida.

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No início de outubro, o ministro disse ter se reunido com empresas aéreas para dar andamento ao debate sobre como o Horário de Verão poderia beneficiar o setor em razão do contexto atual. Silveira afirmou, na época, que a possibilidade era real, mas o martelo não estava batido.

E novidades foram anunciadas recentemente sobre a decisão para este ano. O Governo Federal detalhou o seu posicionamento a respeito do assunto na tarde da última quarta-feira, 16/10. Você confere mais informações a respeito do assunto na matéria a seguir. Fique conosco.

Horário de Verão volta em 2024?

Em anúncio feito pelo ministro Alexandre Silveira, foi confirmada a decisão de não retomar a medida do Horário de Verão neste ano. O representante da pasta, ligada ao Governo Federal, disse que houve uma série de debates cuidadosos para tratar do assunto.

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Várias especialistas se reuniram ao longo dos últimos 45 dias para avaliar, inclusive, os estudos organizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Chegou-se à conclusão de que não existe justificativa plausível para que a prática de adiantar o relógio retorne.

Foram avaliados os impactos econômicos e energéticos que seriam gerados com o Horário de Verão. No entanto, a equipe denotou que os benefícios seriam insuficientes, prevalecendo, portanto, o horário convencional em todo o país, sem a necessidade de ajustar os relógios.

“Nós hoje na última reunião com ONS e numa reunião presencial chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse período. Temos a segurança energética assegurada”, informa Silveira em pronunciamento.

O ministro, por outro lado, não descartou a possibilidade da medida voltar a ser analisada para o país no ano que vem. Até porque, conforme Silveira, o Horário de Verão passou a ser visto como uma estratégia viável em momentos de eventuais crises energéticas.

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Vale salientar que a prática foi implementada no país para garantir a economia de energia, sendo descontinuada em 2019. A medida se justificava pelo fato de os cidadãos, devido ao adiantamento do relógio, chegarem em casa após o expediente sem a necessidade de acender as lâmpadas.

A ideia era aproveitar a luz natural em horários de pico. No entanto, a equipe técnica percebeu que até o comportamento dos brasileiros mudou com o passar do tempo e, agora, a eletricidade era bastante usada mesmo quando o Horário de Verão estava em vigor na época.

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