A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou previsão de prazo para as convocações dos aprovados no CNU (Concurso Nacional Unificado). De acordo com a gestora, a expectativa é de que os chamamentos aconteçam ainda no ano de 2024.
A novidade foi divulgada em coletiva de imprensa logo após a realização das provas escritas, no último domingo (18/08). Em seu discurso, Dweck celebrou a aplicação da avalição deste primeiro Enem dos Concursos que, segundo ela, vai mudar a cara do funcionalismo brasileiro.
Prazo para convocações do CNU
Os candidatos que conseguirem aprovação no Concurso Nacional Unificado podem ser chamados para nomeação no último bimestre de 2024. A previsão, segundo a ministra Esther Dweck, é que a lista de convocados seja divulgada no mês de novembro. Sendo assim, as atividades laborais deverão ser iniciadas antes da virada do ano.
Caso os candidatos não se apresentem para ingressar nos cargos pleiteados, a organização do certame prosseguirá com mais convocações. Ela explicou que, se o aprovado não atender às chamadas, será desclassificado.
Os convocados ingressarão no estágio probatório, que terá duração de três anos, conforme a legislação vigente. Dentro desse período, os servidores contratados também receberão o curso de formação (CF) previsto nos editais. De acordo com a ministra, o CF deverá ter início em janeiro de 2025.
Ministra celebra as provas do CNU
O prazo de convocação do CNU não foi o único ponto abordado pela ministra do MGI em coletiva de imprensa. Na ocasião, a gestora comemorou a aplicação das provas dessa primeira edição do Enem dos Concursos, dizendo que este alcançou resultados inéditos, em mais de 200 cidades brasileiras.
Segundo ela, a ideia de fazer com que essa etapa acontecesse em diferentes partes do Brasil “era mudar a cara do serviço público brasileiro e ter um serviço público cada vez mais com a cara do Brasil”. Ou seja, trazer uma maior diversidade de servidores para dentro dos órgãos públicos.
A fala de Dweck não se refere apenas às diferenças regionais da população, mas também étcnico-racial. De acordo com a ministra, foram mais de 400 mil inscritos em categorias de cotas no CNU. Esse número é a soma de candidatos que optaram pelas vagas reservadas a pessoas com deficiência (PcD), negros ou indígenas.
“Esse [garantir a diversidade] é o nosso grande objetivo desde o início, quando a gente tomou essa decisão, e a gente está muito feliz que a gente conseguiu realizar essa prova. […] A gente acha que isso vai, realmente tem um potencial enorme de transformar o serviço público federal”, celebrou.