A relação de candidato/vaga do CNU depende do bloco e também se a inscrição foi feita em ampla concorrência ou cotas.
Na noite da última terça-feira (13/08), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) liberou o número de inscrições no Concurso Nacional Unificado. A oferta total é de 6.640 vagas, e mais de 2,1 milhões de pessoas se candidataram. No entanto, a relação de candidatos/vaga por Bloco Temático do CNU varia já que um mesmo participante pode concorrer a mais de uma oportunidade.
Isso porque a inscrição foi realizada por Bloco, com a possibilidade de o candidato selecionar todos os cargos de interesse dentro daquela mesma oferta.
De acordo com Pedro Assumpção Alves, membro do Grupo Técnico Operacional do certame, "isso permite que ele concorra a mais vagas e tenha mais chance de entrar na administração pública e, que mais pessoas negras, com deficiência ou indígenas participem do serviço público".
A média geral de candidato por vaga é de 318,4. Entretanto, esse número não é real, tendo em vista a quantidade de oportunidades diferentes oferecidas em cada Bloco e a possibilidade de inscrição em mais de um cargo. Veja, a seguir, a relação de candidato/vaga por bloco temático do CNU:
Desde o primeiro anúncio do Enem dos Concursos, o MGI fala sobre uma maior democratização na entrada ao serviço público. Segundo Pedro Alves, a inscrição por bloco permite que o candidato continue concorrendo a outras vagas, mesmo que não fique entre os aprovados naquela escolhida como preferencial.
Isso porque a nota de corte para cada cargo pode ser diferente, tendo em vista o número de inscritos. Sendo assim, mesmo que o participante não tenha nota suficiente na vaga de preferência, ainda não terá perdido sua chance.
“A nota é uma referência. Por mais que o candidato não passe no cargo da sua preferência, ele segue com grandes chances de entrar no sistema público. Queremos promover uma nova lógica para o estado brasileiro, que é a lógica das pessoas entrarem no serviço público com interesse legítimo, principalmente na área que ele se candidatou”, pontuou Alves.
Essa possibilidade não é apenas para os candidatos de ampla concorrência, valendo também dentro das categorias de cotas. Desse modo, a possibilidade de ingresso no funcionalismo é maior do que num concurso público tradicional e, portanto, mais democrática.
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