O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos pretende liberar mais concursos de grande abrangência nos próximos anos, como o Concurso Nacional Unificado que está em andamento. Para isso, no entanto, será preciso realizar o dimensionamento da força de trabalho (DFT) e saber quais órgãos de fato necessitam de profissionais.
Visando orientar as entidades que estão com processos seletivos ou concursos públicos em andamento, a equipe da Coordenação-Geral de Planejamento da Força de Trabalho elaborou um guia de orientação para gestores na distribuição dos servidores.
Entenda o dimensionamento da força de trabalho
O dimensionamento é uma das ferramentas que serão usadas para o processamento dos dados qualitativos e quantitativos sobre os trabalhos realizados por uma determinada equipe. Por meio dele, haverá a análise das características dos servidores e estimativa da quantidade ideal de pessoas para realizar entregas em um determinado setor.
O modelo é destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional para apoiar a gestão de empregados e subsidiar o planejamento de políticas públicas. Além disso, poderá contribuir na uniformização da gestão dos servidores.
A intenção é possibilitar aos referidos órgãos e entidades a utilização desse processo como uma prática contínua, usado de base para as suas decisões estratégicas de gestão de pessoas. Dentre elas, podemos citar:
- Melhoraria na força de trabalho;
- Definição do esforço necessário para determinada atividade;
- Mapeamento de entregas técnicas.
Dimensionamento da força de trabalho: o que vai afetar nos concursos?
O dimensionamento da força de trabalho (DFT) pretende aprimorar os pedidos de realização de concursos públicos, contratações temporárias e movimentação de pessoal, favorecendo assim o diagnóstico organizacional e a melhoria de processos e serviços prestados à sociedade.
A partir do painel de resultados, haverá uma estimativa da quantidade ideal de pessoas para um determinado órgão, além de outras informações, como o perfil da equipe, incluindo a idade, gênero e escolaridade, rotatividade de pessoal e complexidade das entregas das etapas. Com base nas avaliações desses indicadores será possível ter uma visão gerencial da unidade e do órgão.
Assim, em posse desses dados, as entidades públicas poderão, anualmente, enviar as suas necessidades para serem integradas aos novos concursos unificados que estão previstos para serem realizados no país.