Uma das principais vantagens da prova única do Concurso Nacional Unificado é a aplicação em várias cidades ao redor do Brasil..
Se você é concurseiro ou está pensando em ingressar nessa área, já deve ter se deparado com as divulgações acerca do Concurso Nacional Unificado (CNU). Esse é um novo formato criado pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) que pode trazer uma série de vantagens para o funcionalismo público federal.
A ideia é realizar uma prova única que contemple os diferentes órgãos participantes. Ou seja, ao invés de cada entidade realizar sua própria seleção, será feita uma união das ofertas. Confira na matéria a seguir o que você precisa saber sobre a avaliação do CNU.
A inovação proposta pelo MGI pode mudar o formato dos próximos certames federais realizados no país. Mas, por ser algo muito novo, os concurseiros ficam com várias dúvidas se essa pode ser a melhor alternativa para suprir as milhares de vagas autorizadas.
Tendo isso em vista, a pasta responsável já definiu as principais vantagens da realização de um Concurso Nacional Unificado. Veja quais são:
De acordo com o o secretário de Gestão de Pessoal do ministério, José Celso Cardoso Jr., esse sistema ajudará a "cobrir várias áreas de atuação do Estado. Isso é muito importante no trabalho de reconstrução da capacidade do governo de oferecer políticas públicas com maiores e melhores condições para a população. É disso que estamos tratando". A fala foi dada em live de divulgação do projeto.
O Ministério de Gestão e Informação afirmou que o Concurso Nacional Unificado tem inspiração no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova de vestibular única realizada em todo o país garante acesso a mais oportunidades de entrada a universidades públicas.
O objetivo é seguir esse mesmo formato com os concursos, permitindo que os candidatos do CNU possam pleitear diferentes cargos e órgãos por meio de uma avaliação comum. Isso significa que os inscritos irão responder as mesmas questões. No entanto, a diferença está no fato de que a seleção contará com uma prova objetiva dividida em duas partes realizada em dois turnos no mesmo dia:
As questões específicas da prova única do Concurso Nacional Unificado serão aplicadas de acordo com o bloco temático escolhido. Na inscrição, o candidato irá selecionar uma área de atuação e o cargo desejado dentro dela, podendo escolher mais de um em ordem de prioridade. Ao todo, serão separados oito blocos:
Originalmente, o cronograma divulgado pelo MGI previa que a prova única seria aplicada no dia 25 de fevereiro de 2024, dois meses após o lançamento do edital em dezembro de 2023. No entanto, no último dia 10 de setembro, o secretário José Celso divulgou uma nova possibilidade.
Segundo o gestor, os órgãos participantes alertaram a organização de que o período entre a divulgação das regras e a avaliação era muito curto. Se fosse assim, os candidatos não teriam tempo hábil para se preparar corretamente. Por isso, o MGI resolveu alterar a data da prova do Concurso Nacional Unificado para meados de março de 2024.
A ideia é garantir mais um mês de estudo para os candidatos, especialmente para adaptação ao novo sistema.
Ainda de acordo com informações do MGI, cada órgão participante do CNU deverá selecionar uma comissão para colaborar na organização da prova única. As entidades ficarão responsáveis por se reunir e definir os termos das avaliações, como conteúdos e tipo de questões abordadas.
Como não haverá certames específicos para cada órgão e sim uma divisão por áreas do conhecimento, será necessário um esforço coletivo para garantir que os temas cobrados façam sentido para todos os candidatos. As instituições terão até o dia 29 de setembro para confirmar a adesão ao Concurso Nacional Unificado.
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