Brasil terá onda de calor com temperaturas de até 40°C

De acordo com a previsão do tempo, os termômetros irão registrar aumento da temperatura devido a uma grande massa de ar quente e seco no Brasil.

Faltando pouco menos de um mês para encerrar o inverno, há registros de altas temperaturas na maior parte do Brasil. Essa onda de calor se deve, de acordo com o Climatempo, a uma grande massa de ar quente e seco que está sobre o país. Em algumas regiões, serão registradas máximas perto ou até mesmo acima de 40°C em vários pontos.

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A expectativa é que essa onda de calor dure até o sábado (26/08) e, à medida que a corrente de ar quente se afastar, uma massa de ar frio de origem polar, com intensidade considerável, chegará ao Brasil pela região Sul. A expectativa é que isso aconteça no final de semana.

Onda de calor por todo o Brasil nesta semana

A penúltima semana do mês de agosto, e em pleno inverno, o Brasil tem locais que apresentam temperaturas acima de 40°C. As regiões com maior elevação das temperaturas no país serão o Sudeste e o Centro-oeste.

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Esse calor extremo é típico do final do mês de setembro e início de outubro, a partir do início da primavera. No entanto, toda essa elevação na temperatura tem justificativa na atuação dos ventos, em baixos níveis na atmosfera, que irão transportar o ar quente do Norte do país em direção às outras regiões.

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Essa corrente é proveniente do leste da região dos Andes, no Chile. Com uma extensão de vários quilômetros, ela inicia no sul da região amazônica e percorre um caminho até o sul do Brasil, chegando até a Argentina.

O transporte de ar quente costuma ser registrado antes de acontecer frentes frias e ciclones. Assim, é possível que no final de semana haja uma acentuada queda nas temperaturas e a possibilidade de formação de geada.

Além disso, ela poderá levar chuvas e possíveis temporais isolados para muitas áreas do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Por isso, é preciso atenção para a temperatura nos próximos dias.

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Ondas de calor no mar

Os meses de junho e julho de 2023 foram um dos mais quentes da história, segundo a Organização Meteorológica Mundial. Em países como os Estados Unidos, Itália e França, onde atualmente é verão, os cidadãos enfrentaram altas temperaturas. Esses locais receberam alertas sobre o perigo do calor para incêndios florestais e na deterioração da qualidade do ar.

Esse aumento de temperatura não acontecem apenas em terra, como também no mar. As altas globais da superfície dos oceanos deste ano são superiores a qualquer outro mês de junho, conforme dados do relatório do Copernicus Climate Change Service, da União Europeia. Os registros são de leituras de satélite no Atlântico Norte.

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Segundo o diretor do Copernicus Climate Change Service, cientistas aguardavam por essas grandes variações de temperatura no Oceano Pacífico, em razão do padrão climático do El Niño. Ele alerta, no entanto, que essa nova fase do aquecimento global está apenas começando.

“Mas o que estamos vendo atualmente no Atlântico Norte é realmente sem precedentes”, afirmou Buontempo para o BBC Future.

Os cientistas continuam tentando desvendar as causas para os aumentos registrados. As mudanças em prazos curtos podem favorecer os registros de intenso calor do mar por semanas, meses e anos.

No entanto, o aumento nas temperaturas dos oceanos a longo prazo, impulsionado pela emissão de gases de efeito estufa, é um fator primordial para as recentes ondas de calor registradas no mar.

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