Real Digital: moeda virtual brasileira será oficialmente chamada de Drex

Drex, novo Real Digital, foi divulgado oficialmente, mas só deve começar a valer no final de 2024. Saiba os detalhes ao longo da matéria.

O Banco Central do Brasil apresentou o Drex nesta segunda-feira, 7 de agosto, nome oficial do Real Digital do país. A expectativa de lançamento da novidade é para o ano de 2024, e a moeda será uma nova versão brasileira, que poderá ser convertida para qualquer outra forma de pagamento e também usada para as movimentações diárias.

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A denominação surgiu da junção de diferentes palavras. De acordo com o BC, o “d” e “r” correspondem às primeiras letras da expressão “Real Digital”, enquanto que a vogal “e” representa eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão.

Vale salientar, no entanto, que o Drex não será compatível com uma criptomoeda, ela será apenas a versão virtual da moeda física brasileira.

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Afinal, o que é o Drex?

De acordo com o Banco Central, o Drex será uma moeda digital no país, com valor correspondente ao Real. Ele está sendo criado para facilitar a vida dos brasileiros.

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Inicialmente, nos estudos de viabilidade do item, ele vinha sido referido como Real Digital, mas ficou oficialmente batizado como Drex. A partir dessa novidade, as transações financeiras com altos valores na internet terão um ambiente seguro e regulado para ampliar os negócios e possibilitar um acesso democrático na digitalização da economia aos cidadãos e empreendedores.

“De cara nova e nome próprio, nosso projeto de moeda digital de banco central (em inglês, Central Bank Digital Currency – CBDC), criado e operado pelo Banco Central do Brasil (BC), agora se chama Drex”, afirmou por meio de nota o Banco Central.

A seguir, conheça a marca da moeda digital:

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Drex, o Real Digital. Foto: Reprodução/Banco Central do Brasil

Quanto valerá o Drex?

O valor da nova moeda é exatamente igual ao do real físico. Ou seja, cada R$ 1 será compatível com 1 Drex. No entanto, ele não será acessado diretamente pelos correntistas, mas por carteiras virtuais vinculadas a uma instituição financeira. Assim, o cliente depositará os valores nelas em reais e poderá fazer transações com a versão digital da moeda.

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De acordo com o Banco Central, a expectativa é que a nova moeda digital brasileira possa ser utilizada em todas as atividades financeiras já disponíveis, como empréstimos, créditos consignados, seguros e investimentos.

Drex e o Pix

A diferença básica entre os dois é que o Pix corresponde a uma tecnologia de transações instantâneas, enquanto o Drex será uma moeda oficial.

A operação por Pix obedece limites de segurança pré-determinados e é usada para transações comerciais. Já o Drex poderá ser utilizado para compra de imóveis, veículos ou títulos públicos.

Bolsa Família poderá ser pago pelo Drex

A Caixa Econômica Federal informou que benefícios sociais, como o Bolsa Família e Auxílio Gás, também poderão ser pagos, futuramente, pelo Real Digital Drex, que está em fase de desenvolvimento.

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De acordo com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, a estatal pretende aproveitar a nova moeda digital para ampliar a digitalização financeira e oferecer a inclusão social. A justificativa é que a referida instituição financeira está presente na maior parte das cidades brasileiras e irá auxiliar nos repasses via Drex.

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