O asteroide 2020 DB5 estará próximo ao planeta Terra nesta quarta-feira (14/06). Ele possui, aproximadamente 488 m de diâmetro, conforme informações da National Aeronautics and Space Administration (NASA). A aproximação está prevista para acontecer às 23h05, seguindo o horário de Brasília.
Embora não haja risco de colisão, é interessante notar que é possível avistá-lo com um telescópio de qualidade. O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA está utilizando modelos computacionais para determinar as órbitas de asteroides e cometas, assim como suas probabilidades de colisão com o nosso planeta.
O que se sabe sobre o asteroide gigante 2020 DB5?
O asteroide 2020 DB5 vai se aproximar do planeta Terra nesta quarta-feira (14/06) e estará a uma distância de 4,3 milhões de quilômetros, sem oferecer riscos. Essa distância corresponde a 11 vezes àquela registrada entre a Terra e a Lua.
Essa não é a primeira vez que esse objeto espacial se aproxima da Terra, pois já esteve aos arredores do nosso planeta em 1995 e deve fazer outra visita no ano de 2048, ficando a cerca de 5,3 milhões de quilômetros.
Apesar de estar relativamente longe, o 2020 DB5 também é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA, na sigla em inglês). Essa classificação é dada àqueles cujas órbitas os colocam a, no mínimo, 7,5 milhões de quilômetros de distância da Terra.
Segundo a NASA, o asteroide 2020 DB5 tem aproximadamente 488 m de diâmetro. Sua origem ainda é desconhecida, mas esses asteroides que passam pelo planeta Terra, em sua maior parte, advém do cinturão de rochas espaciais presente entre Marte e Júpiter.
Asteroides próximos à Terra
Rotineiramente, há notícias divulgadas sobre objetos especiais que ficam próximos à Terra. Esse monitoramento é realizado de maneira precisa para evitar que colidam com o planeta e tragam riscos à população mundial.
Na última segunda-feira, por exemplo, 12 de junho, o asteroide 1994 XD passou próximo à Terra, mas não havia chances reais de impacto. Esses objetos espaciais correspondem a fragmentos remanescentes dos primórdios da formação do sistema solar.
Normalmente, sua trajetória pode ser afetada a partir de um campo gravitacional de outros objetos com maior diâmetro, como planetas e estrelas. Além disso, esses corpos possuem diferentes tamanhos e formas, chegando a centenas de quilômetros.
Todos os asteroides conhecidos são monitorados e, embora não representem um perigo real, são de extrema importância para a ciência, pois correspondem a uma oportunidade para os pesquisadores aprimorarem as técnicas de monitoramento e prevenção de impactos.
Além disso, a NASA também trabalha com o rastreamento dos objetos espaciais próximos e desenvolve planos aos cenários de impacto, incluindo opções de desvio ou destruição, caso seja necessário.
Uma das ações mais famosas para evitar colisões aconteceu no ano passado, a partir da missão Double Asteroid Redirection Test (DART) da NASA, objetivando testar a colisão de uma espaçonave contra a rocha espacial para desviá-la de sua rota rumo ao planeta Terra.
Assim, em setembro de 2022, a agência espacial norte-americana enviou o DART ao espaço para bater com a pequena lua Dimorphos e teve um resultado satisfatório.
A referida colisão aconteceu, aproximadamente, a 22,5 mil km/h e foi bem sucedida, servindo de exemplo sobre a estrutura e composição dessas rochas espaciais.