Mais um asteroide gigante passará pela Terra em abril; veja quando

O asteroide gigante que passará pela Terra viaja pelo espaço a uma velocidade de cerca de 62,6 mil quilômetros por hora ou cerca de 22 vezes a velocidade de uma bala.

Recentemente, a NASA informou que mais um asteroide gigante passará próximo à Terra. O objeto em questão é conhecido como 2006 HV5 e possui 400 metros de diâmetro, sendo maior que a Torre Eiffel ou mais de dez vezes o tamanho do Cristo Redentor.

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Ele se aproximará a uma distância de 2,4 milhões de quilômetros do nosso planeta e sua velocidade é de cerca de 62,6 mil quilômetros por hora ou cerca de 22 vezes a velocidade de uma bala. Apesar de estar relativamente próximo em termos espaciais, essa rocha espacial não apresenta nenhum risco para a vida humana.

Quando o asteroide gigante vai passar pela Terra?

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Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA, o 2006 HV5 estará mais perto do planeta azul no dia 26 de abril, passando a uma distância 6,3 vezes maior que a distância entre a Terra e a Lua, o que equivale a cerca de 2,4 milhões de quilômetros.

Esse asteroide faz parte do grupo de objetos próximos à Terra (NEOs), que são aqueles que passam a menos de 48 milhões de quilômetros da órbita terrestre.

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Apesar de ser classificado como “potencialmente perigoso”, por ser maior que 140 metros de diâmetro e se aproximar de nós a menos de 7,4 milhões de quilômetros, os cientistas do CNEOS afirmam que ele não representa perigo imediato.

Essa classificação simplesmente sugere que, com o passar do tempo, a órbita do asteroide pode mudar e eventualmente colocá-lo em rota de colisão com o nosso planeta.

O que são asteroides e qual o plano da NASA para combatê-los?

Os asteroides são fragmentos de rocha remanescentes dos primórdios da formação do sistema solar, localizados principalmente no cinturão de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Sua trajetória pode ser facilmente afetada pelo campo gravitacional de outros objetos maiores, como planetas e estrelas, e variam em tamanho e forma, desde os pequenos com 10 metros até os maiores com centenas de quilômetros de diâmetro, como Ceres e Vesta.

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Embora a passagem do 2006 HV5 pela Terra não represente uma ameaça imediata, é uma oportunidade para os cientistas o estudarem e aprimorarem as técnicas de monitoramento e prevenção de possíveis impactos futuros.

Entre os planos para evitar colisões de asteroides com a Terra, está a missão Double Asteroid Redirection Test (DART) da NASA. Seu objetivo era testar a eficácia de um método que consiste em colidir uma espaçonave em alta velocidade contra a rocha espacial para desviá-la.

Em setembro do ano passado, a agência espacial norte-americana enviou o DART ao espaço para colidir com a pequena lua Dimorphos, que orbita o asteroide Didymos.

A colisão ocorreu a cerca de 22,5 mil km/h e foi bem sucedida, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e composição desses corpos celestes. A NASA também rastreia constantemente objetos espaciais próximos e desenvolve planos para possíveis cenários de impacto, incluindo opções de desvio ou destruição, caso necessário.

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