A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem investido massivamente em campanhas e ações sociais de conscientização para proteger os consumidores brasileiros do aumento de golpes virtuais. De acordo com a instituição, os criminosos estão atualizando a roupagem dos ataques antigos por meio da utilização da tecnologia e da engenharia social para manipular psicologicamente os usuários.
Segundo a pesquisa do Radar Febraban, realizada com o apoio da instituição e do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), três em cada 10 brasileiros já sofreram ou foram vítimas de golpes, assim como tentativas de fraude. Desse modo, existem formas de se prevenir desse tipo de situação, realizando denúncias para auxiliar no trabalho das autoridades. Saiba mais informações a seguir:
Quais são os principais golpes identificados pela Febraban?
Em primeiro lugar, o antigo golpe do motoboy foi atualizado pelo golpe do falso policial, em que um indivíduo se passando por um policial liga para o cidadão alegando que a sua conta bancária foi invadida. Por conta disso, será necessário que os cartões de crédito ou débito passem por perícia, pois o indivíduo está sob investigação.
Logo em seguida, o criminoso solicita as informações do cartão, como número, código de segurança e senha. Desse modo, os golpes podem ser aplicados por meio de compras na internet, mas existem casos em que o bandido até mesmo chega a buscar o produto na casa da vítima.
Além disso, outro golpe muito comum tem sido o do vírus do Pix. Nessa ação, o consumidor recebe um link de um falso funcionário do banco informando que a conta bancária foi invadida, ou então que existem movimentações suspeitas acontecendo. Posteriormente, é enviado um link para baixar um aplicativo que irá solucionar o problema à distância.
Porém, caso baixe essa plataforma, os golpistas passam a acessar todas as inf0rmações disponíveis no celular. Como consequência, conseguem não somente entrar nos aplicativos bancários como acessar a lista de contatos para aplicar outros tipos de golpe, solicitando dinheiro em nome do titular, bloqueando o acesso a aplicativos e afins.
Como evitar os golpes virtuais?
1) Duvide de contatos urgentes
Por via de regra, as instituições financeiras não entram em contato com os seus clientes por meio do WhatsApp, pois utilizam ligações telefônicas, e-mails ou cartas enviadas até a residência. Em todos esses meios de contato existem formas legais de comprovar a veracidade das informações, com códigos de segurança, números de protocolos e a identificação dos funcionários responsáveis pela mensagem.
Dessa maneira, qualquer contato urgente feito de outro modo deve ser considerado suspeito e denunciado. No caso de ligações persistentes, mensagens de números não autenticados ou em nome de desconhecidos, é importante que o consumidor entre em contato com a instituição financeira para confirmar o que está acontecendo.
2) Não compartilhe suas informações
Raramente será solicitado a concessão de informações confidenciais por meio desses contatos, pois é preferível que o cidadão compareça presencialmente na agência bancária para resolver. Portanto, não envie os dados bancários ou a foto do seu cartão de crédito quando for solicitado de maneira suspeita.
3) Não acesse nenhum link suspeito
De acordo com a Febraban, nenhum banco liga para o cliente solicitando que ele instale um aplicativo no celular, pois o procedimento para solucionar os problemas vinculados à conta é feito a distância no próprio sistema da instituição. Por conta disso, não acesse nenhum link suspeito que tenha sido enviado, por mais que a situação pareça urgente.
