No último dia 22 de fevereiro, os telescópios do ATLAS, localizados na África do Sul, em parceria com o Purple Mountain Observatory, da China, conseguiram detectar a presença de um novo cometa, que pode ser o mais brilhante dos últimos 15 anos.
O corpo celeste está posicionado a um ponto que fica a pouco mais de 1 bilhão de km de distância do planeta Terra. O cometa está localizado nas proximidades da Constelação do Serpentário e, conforme cálculos feitos pelos cientistas, poderá ser observado a partir dos últimos meses de 2024.
Novo cometa
O cometa recém-descoberto foi batizado de C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) e já é o queridinho de quem gosta de observar corpos celestes. A expectativa é a de que ele proporcione um grande show luminoso no céu noturno de todo o planeta.
A partir de outubro do ano que vem, o cometa estará em sua máxima aproximação do Sol, sendo visível a olho nu durante a noite. Atualmente, o corpo celeste está em uma região que fica entre os planetas Saturno e Júpiter.
O C/2023 A3 está viajando em direção ao Sol a uma velocidade de aproximadamente 290 mil km/h e, de acordo com os especialistas em fenômenos astronômicos, deve ser visto, a partir de outubro de 2024, como podemos ver as estrelas mais luminosas no céu.
Há, ainda, alguns cientistas que esperam que o brilho do cometa seja potencializado graças aos cristais de gelo de sua parte dianteira. Estes poderão criar um reflexo luminoso no corpo celeste, aumentando seu brilho, de modo semelhante ao que acontece com o planeta Vênus, o segundo objeto mais luminoso do céu, ficando atrás apenas da Lua.
Mais a respeito do cometa C/2023 A3
O cometa recém-descoberto demora muito para fazer uma volta completa ao redor do Sol, o que acontece apenas a cada 80.660 anos. Por isso, a observação do C/2023 A3 será única para os humanos, que poderão contemplar o corpo celeste enquanto ele estiver viajando entre a Terra e o Sol, em 2024.
Em outubro de 2024, o cometa ficará em seu ponto mais próximo do nosso planeta, a uma distância de aproximadamente 70 milhões de quilômetros da Terra. Ao que tudo indica, ele poderá ser observado já no início das noites, mas é preciso lembrar que fenômenos da natureza, como a presença massiva de nuvens em decorrência de chuvas e tempestades, podem prejudicar a visualização.
Outro ponto importante a respeito do novo cometa é que, como os cientistas ainda não conhecem todas as estruturas do corpo celeste, não é possível afirmar se ele poderá ou não se desintegrar e diminuir consideravelmente de tamanho durante sua viagem em direção ao Sol.
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