A Netflix é atualmente a plataforma de entretenimento de maior destaque, isso significa que, assim como atualiza constantemente seu catálogo com novos filmes e séries, também atualiza sua mensalidade todos os anos.
Surpreendentemente, a Netflix reduziu o preço das assinaturas em mais de 30 países, com o objetivo de se reposicionar diante do surgimento de novas plataformas de streaming que ofertam preços mais acessíveis. Continue lendo e veja onde a medida será aplicada, a seguir.
Netflix tem os preços mais altos do mercado de streaming
Desde meados de 2020, em plena pandemia, a plataforma começou a aumentar os preços de todos os seus planos praticamente a nível global. Para compensar o aumento de suas tarifas, lançaram um plano mais barato com anúncios, que não teve o sucesso esperado.
Soma-se a isso a chegada de fortes concorrentes no setor: Amazon Prime Video , Disney+, AppleTV+ e HBO Max, entre outros, que oferecem planos mais baratos, um extenso catálogo de conteúdos e um compartilhamento de contas menos limitante.
Por exemplo, é comum duas ou mais pessoas pagarem juntas pelo plano Netflix mais completo (4 aparelhos ao mesmo tempo), para compartilhar em casas e dispositivos diferentes. Nesse cenário, o preço parece justo, mas se cada um tiver que contratar individualmente, já não soa tão atrativo.
Desse modo, com a redução de preços, a intenção da empresa é aumentar sua receita, já que até 2022 quase 60% das contas eram compartilhadas. Desde que anunciaram a proibição, eles não demonstraram preocupação em perder usuários, mas agora querem evitar um esvaziamento maciço porque, aparentemente, a estratégia está se mostrando contraproducente.
Brasil fica de fora da redução de preços
A nova política de preços foi implementada em várias regiões, incluindo Europa Oriental, Oriente Médio, Ásia e América Latina, especificamente em países como Equador, Nicarágua e Venezuela. Contudo, o Brasil ficou de fora dessa redução.
Os ajustes de preço variam de acordo com o plano de assinatura e a localização. A assinatura básica teve uma redução de valor variando de 13% a 50%, enquanto o plano premium caiu de 17% para 43%. Além disso, as taxas de assinatura móvel foram reduzidas de 25% para 33%.
Em comunicado a seus investidores, a Netflix expressou confiança em sua capacidade de “reacelerar o crescimento da receita” por meio da nova política de preços.
Além disso, a própria plataforma de streaming afirmou que o motivo dos cortes de preços se deve à onda inflacionária e ao poder de compra das regiões onde estão sendo implementados. A dinâmica da economia, tanto em escala macro quanto micro, afetou a capacidade das pessoas nessas regiões de assinar o serviço.
Como resultado, as pessoas começaram a cancelar a assinatura do serviço, e a redução de valores são um esforço da plataforma de streaming para reter assinantes e evitar novas perdas.
A Netflix, que opera em mais de 190 países, também busca aumentar sua participação em novas regiões internacionais diante de mercados saturados nos Estados Unidos e no Canadá.
Planos de assinatura disponíveis no Brasil
Os planos básicos de assinatura da Netflix no Brasil permanecem em R$ 18,90 (com anúncios) e R$ 25,90 (sem anúncios). Esses planos concedem aos clientes acesso a vídeos com qualidade HD e resolução de 720p.
Além das assinaturas básicas, a Netflix também oferece planos mais caros e com mais recursos para usuários brasileiros. A assinatura premium, que oferece vídeos em qualidade Ultra HD com resolução 4K+HDR, é a mais cara, com R$ 55,90 mensais. O plano padrão, que oferece qualidade Full HD e resolução de 1080p, custa R$ 39,90 por mês.