Estas 3 regiões podem esperar mais chuvas do que o normal em março

O terceiro mês de 2023 apresenta condições altamente propícias para a continuação das chuvas no Brasil. Leia e entenda a seguir.

Fevereiro acabou, mas as chuvas continuam sem dar trégua no Brasil. Desse modo, algumas regiões ainda podem sofrer com precipitações acima do normal ao longo de março. Por isso é importante redobrar a atenção no período chuvoso, já que o volume elevado pode resultar em alagamentos, deslizamentos de terra, enchentes e inundações, causando prejuízos e perdas de vidas, especialmente em áreas de risco, como encostas e regiões serranas.

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Em dezembro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu que o verão seria marcado pela atuação da Zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e Zona de convergência intertropical (ZCIT), o que contribuiu para aumentar a incidência de chuvas nos últimos meses.

Embora fosse esperado que as precipitações, em certas áreas, viessem acompanhadas de calor, muitas regiões tiveram acumulados ligeiramente abaixo ou acima da média.

Chuvas acima da média histórica em março

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O mês de março será marcado por chuvas principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, que podem ter níveis acima da média histórica.

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Apesar disso, o tempo seco deve afetar parte do Norte e do Rio Grande do Sul, onde as chuvas ficarão abaixo da média. O tempo também ficará firme em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Para a segunda quinzena de março, as chuvas volumosas deverão se concentrar no centro e leste do país. Com efeito, as regiões litorâneas da Bahia e o norte do Espírito Santo poderão sofrer com grandes acumulados, levantando o alerta para inundações repentinas.

Fim do La Niña e possível retorno do El Niño

O verão chuvoso também foi influenciado pelo La Niña, fenômeno que esfria as águas do Oceano Pacífico e altera os padrões de chuva e vento. Embora o La Niña não seja incomum, desta vez teve um impacto mais forte. Seus efeitos foram sentidos globalmente, incluindo o aumento das chuvas no Brasil.

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A partir de março, o clima exibirá uma mistura de características de verão e outono, com dias quentes e pancadas de chuva esporádicas cada vez mais frequentes. A transição de La Niña para um estado neutro no Pacífico Equatorial está prevista para começar em março.

Por outro lado, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que há probabilidade de repetição do "El Niño" nos próximos meses. Após três anos do prolongado do "La Niña", o retorno do "El Niño" ameaça quebrar recordes mundiais de temperatura.

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Segundo os especialistas da OMM, as possibilidades de desenvolvimento desse fenômeno aumentam após o verão. Até o ano de 2026, a probabilidade de haver pelo menos um ano com as temperaturas mais altas da história, desde que haja registros disponíveis, é de 93%.

Durante o período entre os meses de abril a junho, há 15% de chance de ocorrer esse fenômeno climático. Enquanto isso, no período entre os meses de julho e agosto, aumentam consideravelmente as chances de retorno do “El Niño”, onde haverá 55% de chance de sua ocorrência.

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