Brasil criou 2 milhões de postos de trabalho em 2022, segundo o Caged

De acordo com dados divulgados pelo governo federal, houve saldo positivo de postos de trabalho com carteira assinada em 2022.

De acordo com o Ministério do Trabalho, no ano de 2022, o Brasil fechou 20,6 de vagas de trabalho, mas houve a criação de 22,6 milhões. Isso criou um saldo positivo de cerca de 2 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada.

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Vale lembrar que as informações vieram do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O órgão é responsável para conferir dados trabalhistas, levantar informações de vagas criadas, entre outras funções.

Novos postos de trabalho criados em 2022

Apesar de ter informado o aumento de 2 milhões de postos de trabalho, o governo federal indicou que, se comparado com o ano de 2021, houve uma queda de cerca de 26%.

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Com os 2 milhões de novos postos, o Brasil terminou o ano de 2022 com 42,7 milhões de pessoas contratadas com carteira assinada. O salário médio dos trabalhadores foi de R$ 1.944, um pouco acima do piso nacional.

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Desempenho das regiões

De acordo com os dados do Caged, a região Sudeste teve o melhor desempenho com cerca de 978 mil novas vagas. O estado de São Paulo foi o que mais criou postos de trabalho. Ao todo, foi registrado um saldo positivo de 561 mil vagas.

Por outro lado, a região Norte teve o pior desempenho, com cerca de 119 mil novas contratações. O Nordeste abriu 385 mil postos, o Sul registrou 309 mil vagas e o Centro-Oeste contou com 231 mil contratações.

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Não custa lembrar que a região Sudeste é a mais populosa do país, portanto já era de se esperar um contingente maior de geração de emprego. Contudo, mesmo possuindo a menor população do Brasil, o Centro-Oeste ficou à frente da região Norte.

Como foi cada setor da economia

De todos os setores da economia brasileira, os serviços se destacaram. Das 2 milhões de vagas abertas, cerca de 1,1 milhão vieram dos serviços. O número representa aproximadamente 50% do total.

O comércio aparece na segunda posição com 350 mil postos abertos. Depois vem a indústria com R$ 252 mil. Fecham a lista a construção, com 194 mil vagas cridas e a agropecuária, com 65 mil.

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Vale lembrar que os setores dos serviços e do comércio foram os mais prejudicados durante a pandemia. Milhares de estabelecimentos foram fechados por conta das medidas sanitárias e alguns jamais se recuperaram, parte pedindo falência e parte simplesmente fechando as portas.

Com a vacinação diminuindo os casos e a economia voltando a melhorar, parte da demanda de postos de trabalho voltou a crescer.

Governo deverá fiscalizar PJ e MEI

O governo federal, por meio do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, aproveitou para comunicar que haverá uma maior fiscalização para trabalhadores que atuam como Pessoa Jurídica (PJ) e Microempreendedor Individual (MEI).

No país, existem empregadores que forçam seus funcionários a abrirem pequenas empresas para serem contratados. Na prática, os trabalhadores atuam como uma pessoa contratada nas normas da CLT. Contudo, direitos como férias, FGTS, seguro-desemprego e 13º salário não são adquiridos, justamente por receberem como se fossem uma pequena empresa.

O ato é proibido, conforme as leis que regulamentam o trabalho no país. Portanto, aos fiscalizas essas ações o governo quer coibir a ação e aumentar o número de pessoas no regime de CLT.

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